Marinésio é condenado a 33 anos de prisão pela morte de Genir Pereira
A decisão sai após três anos do assassinato da diarista. Segundo as investigações, o cozinheiro estuprou e matou a vítima
atualizado
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O Tribunal do Júri de Planaltina concluiu, na madrugada desta terça-feira (19/7), o julgamento de Marinésio dos Santos Olinto e condenou o maníaco a 33 anos de prisão pelo assassinato da diarista Genir Pereira de Sousa, 47. O cozinheiro estuprou e matou a vítima. Depois, escondeu o cadáver.
A sessão com a decisão condenatória, iniciada às 9h dessa segunda-feira (18/7), sai após três anos do assassinato de Genir.
Os jurados aceitaram todas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) — estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado por se tratar de motivo torpe, devido à condição do sexo feminino (feminicídio), com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.
Genir estava em uma parada de ônibus, na DF-250, quando Marinésio fingiu ser motorista de transporte pirata, se aproximou e ofereceu-se para transportá-la. A diarista aceitou e entrou no veículo dele. Após o embarque, o criminoso dirigiu por uma estrada de terra, onde estuprou e matou a vítima.
O corpo foi escondido em uma região de mata e encontrado somente na semana seguinte. Marinésio fugiu do local.
Vítimas
Marinésio é acusado de outros casos que envolvem feminicídio e violência sexual contra mulheres. Ele já foi condenado pela morte da advogada Letícia Curado a 34 anos de prisão, crime ocorrido em agosto de 2019.
Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maníaco em série, o cozinheiro também foi sentenciado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos numa área isolada do Paranoá, em 2018.