Marielle: por dentro do presídio em que suspeitos estão presos no DF
Chiquinho Brazão; o irmão, Domingos Brazão; e o ex-chefe da PCRJ Rivaldo Barbosa ficarão presos preventivamente no presídio federal do DF
atualizado
Compartilhar notícia
Os três presos por suspeita de mandar matar a vereadora Marielle Franco (Psol) devem chegar à Penitenciária Federal de Brasília no fim da tarde deste domingo (24/3). O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa foram presos no âmbito da Operação Murder Inc. que apura os assassinatos da vereadora e do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.
Todos foram presos pela Polícia Federal na manhã deste domingo no Rio de Janeiro. Pela tarde, foram transferidos para Brasília, onde passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) na sede da Polícia Civil (PCDF).
Eles ficarão presos preventivamente na Penitenciária Federal de Brasília, unidade prisional onde está preso o líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.
Depois, os três ficarão em cadeias diferentes. Rivaldo permanecerá em Brasília, Chiquinho será transferido para o presídio de Campo Grande (MS) e Domingos para Porto Velho (RO). Todos ficarão em unidades prisionais federais, onde não terão contato com demais investigados.
No ano passado, a coluna Na Mira, do Metrópoles, passou 24h dentro do presídio. A fortaleza de concreto, erguida na capital da República há cinco anos, ganhou notoriedade por ser considerada a mais segura da América Latina.
Veja:
Dentro da muralha, centenas de servidores do Sistema Penitenciário Federal (SPF) se revezam diuturnamente para manter sob vigilância permanente lideranças da facção criminosa Primeiro Comando da Capital.
Fora do presídio, policiais penais altamente equipados e preparados operam até mesmo veículos blindados para evitar qualquer tentativa de fuga ou resgate, por menores que sejam as chances de isso acontecer. Trata-se de uma rotina incansável, composta por treinamentos e protocolos de segurança repetidos à exaustão.