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Marido é acusado de bater cabeça da mulher contra a parede no DF

Caso aconteceu na madrugada de quarta-feira (2/1), em Taguatinga. Suspeito das agressões, Guilherme José de Oliveira está foragido

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A 17ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal apura a denúncia de agressão contra uma mulher em Taguatinga. De acordo com os investigadores, a vítima foi agredida com socos no rosto. O principal suspeito é o marido, identificado como Guilherme José de Oliveira, de 28 anos. O homem teria, inclusive, batido a cabeça dela contra a parede.

Segundo a Polícia Civil (PCDF), o episódio ocorreu na madrugada de quarta-feira (2/1), na QND 8. O marido teria descumprido uma medida protetiva e ido ao encontro a mulher. Após ser agredida, ela precisou ser encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Aos policiais, os médicos da unidade informaram que a vítima chegou na casa de saúde “sangrando pela boca, nariz e ouvidos” e “sofreu fraturas na região do crânio”, em decorrência das pancadas na cabeça. No entanto, ela não precisou ser submetida a cirurgia.

Na tarde desta sexta-feira (4), os investigadores estiveram no hospital para colher o depoimento da mulher. De acordo com o relato dela, as agressões “não tiveram motivação aparente”, mas o acusado apresentava sinais de embriaguez.

Histórico de agressões
Guilherme José de Oliveira está foragido. No Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), o homem possui três condenações por registros de violência doméstica, ameaça e Lei Maria da Penha. Em um dos processos, a Justiça o acusou de ameaçar a mulher com uma faca, “com intuito de obter para si indevida vantagem econômica, obrigando [a esposa] a lhe dar quantia em dinheiro”.

Outra ação também traz acusações graves contra Guilherme. Dessa vez, foi condenado por agredir a companheira com “tapas, golpes de faca e de martelo, além de ter proferido xingamentos e ameaças contra ela”, relatou na sentença a juíza responsável pelo caso, Nádia Vieira de Mello Ladosky.

Em dezembro do ano passado, a magistrada revogou a prisão preventiva pedida contra Guilherme, pois estaria, segundo ela, concedendo “ao sentenciado o direito de recorrer em liberdade”. Após ser condenado, o agressor chegou a ficar preso, mas saiu em dezembro de 2018 da prisão e voltou a morar com a vítima, que já possuía pedido de medida protetiva contra o algoz.

Durante 2019, o Metrópoles se dedicará a escrever todas as trajetórias de vida das mulheres que vão sangrar enlaçadas em relacionamentos nocivos. O olhar feminino e sensível das profissionais envolvidas no projeto irão humanizar as estatísticas frias, incapazes de criar empatia. Só ela pode interromper a indiferença diante das agressões à mulher. Um contador em destaque na capa do portal marca diariamente esses casos a fim de lembrar que há um longo caminho para acabar com esse ciclo de violência.

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