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Marido de médica achada morta no Lago Sul se torna réu por feminicídio

André Reis Villela, viúvo de Sabrina Nominato Fernandes é acusado por homicídio quadruplamente qualificado. Crime ocorreu em 2020

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) aceitou denúncia apresentada pela Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Brasília contra o professor de educação física André Reis Villela. Ele é acusado de assassinar a esposa, a cardiologista Sabrina Nominato Fernandes, achada morta em casa, a0s 37 anos.

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O professor de educação física André Reis Villela é acusado de matá-la
Ela havia sido supostamente encontrada morta por ele, na casa onde os dois moravam, no Lago Sul
Médica tinha seguro de vida no valor de R$ 500 mil e do qual marido era o único beneficiário
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Sabrina Nominato era cardiologista

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O professor de educação física André Reis Villela é acusado de matá-la

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Ela havia sido supostamente encontrada morta por ele, na casa onde os dois moravam, no Lago Sul

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Médica tinha seguro de vida no valor de R$ 500 mil e do qual marido era o único beneficiário

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Com a decisão, proferida na última sexta-feira (19/7), André se torna réu em processo penal que corre na Justiça e poderá responder pelo crime de feminicídio no Tribunal do Júri.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou o marido de Sabrina por assassinato com quatro qualificadoras: crime por motivo torpe – pois teria intenção de receber o seguro de vida em nome da médica; de adotar meio cruel para a ação (asfixia); de dificultar a defesa da vítima, pois o acusado aguardou que ela ingerisse remédios contra insônia, para sufocá-la enquanto ela dormia; e feminicídio.

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A Promotoria de Justiça ainda pediu o sequestro de bens móveis e de valores recebidos por André após a morte de Sabrina. O crime pelo qual ele responde ocorreu em 10 de outubro de 2020, na casa em que os dois moravam, no Lago Sul. André teria se aproveitado de que Sabrina havia ingerido bebida alcoólica e medicamentos para dormir e a sufocou.

Pela manhã, André saiu para trabalhar e, ao retornar para casa, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e disse ter encontrado a vítima morta. Um laudo pericial demonstrou que Sabrina havia morrido por asfixia enquanto o réu ainda estava em casa.

Dois meses antes de morrer, Sabrina havia assinado um contrato de seguro de vida no valor de R$ 500 mil, do qual André era o único beneficiário. Eles haviam sido casados por seis anos, e a relação era marcada por casos de violência física e psicológica cometidos pelo réu.

Com informações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)

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