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Marco Temporal: indígenas protestam em frente ao Congresso Nacional

Após o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o ministro André Mendonça pediu vista e o julgamento foi adiado

atualizado

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Yasmim Valois/Metrópoles
Manifestação durante o julgamento do Marco Temporal
1 de 1 Manifestação durante o julgamento do Marco Temporal - Foto: Yasmim Valois/Metrópoles

Povos originários protestaram em frente ao Congresso Nacional, nesta quarta-feira (7/6), durante o julgamento do Marco Temporal de terras indígenas. As manifestações começaram na segunda-feira (5/6), no início da semana do Meio Ambiente. 

Parado na Corte há dois anos, o julgamento do Recurso Extraordinário com repercussão geral (RE-RG) nº 1.017.365 foi retomado nesta quarta (7/6) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

A tese defendida por ruralistas estabelece que apenas as terras originárias ocupadas até a promulgação da Constituição de 5 de outubro de 1988 deverão ser demarcadas.

O protesto regado por cantos tradicionais contou com a presença de comunidades de todo o Brasil. 

Veja o vídeo:

 

O representante dos povos Tapirapé do Mato Grosso, Reginaldo Tapirapé, de 40 anos, afirmou que os direitos indígenas são constantemente violados. “Nós estamos aqui para lutar pelos nossos direitos. Sempre estivemos aqui e merecemos respeito. O PL nº 490 fere a constituição e vamos continuar lutando contra isso”, afirmou.

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Manifestação durante o julgamento do Marco Temporal
Folheto entregue por manifestantes
Naldo Tukano, 33 anos, dos povos Tukano do  Noroeste Amazônico
Povos Tapirapé do Mato Grosso durante a manifestação
Kotxy Kamayurá, 6 anos, acompanha a mãe Patrícia Kamayurá em protestos desde a barriga
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Indígenas durante o julgamento do Marco Temporal

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Manifestação durante o julgamento do Marco Temporal

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Folheto entregue por manifestantes

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Naldo Tukano, 33 anos, dos povos Tukano do Noroeste Amazônico

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Povos Tapirapé do Mato Grosso durante a manifestação

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Kotxy Kamayurá, 6 anos, acompanha a mãe Patrícia Kamayurá em protestos desde a barriga

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Os indígenas dos povos Juruná, da região do Xingu, no Mato Grosso também marcaram presença na manifestação. O representante do povo Taradyo Juruná, de 40 anos, esclarece que essa luta também é em nome da preservação do meio ambiente. “Chegamos em Brasília dia 5, vieram 80 pessoas conosco. Viemos manifestar para reivindicar nossos direitos, e lutar contra o PL nº 490, porque além de ferir os nossos direitos, ele vai contra a preservação do meio ambiente”, explicou o manifestante.

O julgamento foi suspenso novamente. Após o voto do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o Ministro André Mendonça pediu vista e o julgamento foi adiado.

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