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Márcia de Alencar é lançada como pré-candidata a deputada federal

A ex-secretária de Segurança Pública e da Paz Social informou, porém, que aguarda decisão definitiva do Diretório Regional do PSB

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Homenagem à aluna Louise Ribeiro – Brasília(DF), 14/03/2016
1 de 1 Homenagem à aluna Louise Ribeiro – Brasília(DF), 14/03/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Pupila do governador Rodrigo Rollemberg, a pernambucana Márcia de Alencar foi apresentada como pré-candidata à Câmara dos Deputados pelo PSB-DF, sigla do chefe do Executivo local. O anúncio foi feito por lideranças nacionais da legenda durante o Seminário das Mulheres Socialistas do PSB-DF, realizado no último sábado (16/12), no Hotel Nacional.

Ela ficou à frente da Secretaria de Segurança Pública e da Paz por um ano e dois meses. Foi a primeira mulher a assumir a Pasta. Márcia, no entanto, enfrentou crises, como a discórdia entre as corporações e a rejeição de servidores. O Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), por exemplo, chegou a considerá-la persona non grata.

Psicóloga, bacharel em direito e PhD em Gestão, Márcia deu lugar para o delegado da Polícia Federal Edval de Oliveira Novaes Júnior, em março deste ano. Mesmo assim, continuou no Executivo local. Atualmente, lidera a Secretaria Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

Ao Metrópoles, Márcia afirmou ter sido surpreendida pela notícia e, agora, espera o aval da Executiva Regional para confirmar a pré-candidatura. “O que me resta nesse momento é, de forma humilde, aguardar em que posição e como o meu partido gostaria que eu colaborasse com esse processo. Eu sou um cabo eleitoral do PSB”, declarou. O nome dela foi lançado pela secretária Nacional de Mulheres do PSB, Dora Pires, e pela secretária Nacional do Movimento Popular Socialista, Maria de Jesus.

Para a secretária de Mulheres Socialistas do PSB-DF, Geralda Lopes de Resende, Márcia é uma boa candidata ao pleito “pelo conhecimento e pelo trabalho” em prol das mulheres, e não deve enfrentar empecilhos na disputa por ser forasteira. “Já tem muito tempo que ela reside e trabalha aqui”, reforça.

Márcia foi consultora do Ministério da Justiça no campo de alternativas penais e também prestou consultoria para as Nações Unidas, em Moçambique, em prevenção e justiça criminal. Ela integrou a coordenação executiva da Conferência Nacional de Segurança Pública com Cidadania e o Comitê Executivo do Pacto pela Vida de Pernambuco, no governo de Eduardo Campos (PSB), morto durante a campanha presidencial de 2014 em um acidente aéreo.

Polêmica
Em abril de 2016, o Metrópoles revelou que ao menos uma viatura e um policial militar estavam à disposição da família de Márcia de Alencar. Um ofício assinado pelo chefe da Casa Militar do DF dava o amparo legal para os serviços exclusivos, sob a justificativa da então secretária “não ser policial, não ter porte de arma de fogo nem dominar técnicas de defesa pessoal.”

 

 

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