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Marceneiro golpista é denunciado na PCDF 15 vezes por receber e não entregar serviços

Marcus Vinícius Pontes Gomes, 41 anos, é acusado de aplicar golpes desde 1998, sempre negociando mesas, cadeiras e outros móveis

atualizado

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homem procurado
1 de 1 homem procurado - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um marceneiro que fez pelo menos 15 vítimas após vender móveis que jamais foram entregues. Marcus Vinícius Pontes Gomes (foto em destaque), 41 anos, é acusado de aplicar golpes desde 1998, sempre negociando a confecção de mesas, cadeiras e outros objetos com os compradores. Após os pagamentos, o estelionatário simplesmente desaparece e não responde as mensagens dos clientes.

Com o passar dos anos, o falsário passou a usar as redes sociais para captar número maior de alvos. Com a criação do PIX, o marceneiro começou a pedir transferências bancárias instantâneas como forma de sinal e, supostamente, dar início à produção dos móveis que seriam de interesse dos clientes.

No último caso registrado na 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), em 28 de agosto, uma moradora do Cruzeiro contou ter visto um anúncio no Facebook mostrando jogos de mesas e cadeiras que custavam R$ 190. A vítima se interessou em adquirir 10 jogos e entrou em contato com o marceneiro por meio do WhatsApp.

Desconto especial

O golpista disse para a cliente que faria um desconto considerável caso ela transferisse via PIX um sinal. A mulher concordou e realizou a primeira transferência de R$ 38o. Em seguida, ele solicitou mais R$ 750, valor que seria usado para comprar madeira para a produção das mesas e cadeiras.

Confiando no marceneiro, já que estavam sempre em contato via WhatsApp e telefone, a vítima realizou uma nova transferência da quantia combinada. “Ele usou como justificativa que esse último valor seria para consertar um equipamento utilizado durante o trabalho de carpintaria”, disse a mulher à polícia. Após a transferência, o golpista não respondeu mais e bloqueou a moradora do Cruzeiro em todos os números em que eles mantinham contato.

De acordo com o delegado-chefe da 3ª DP, João Maciel, o estelionatário já foi indiciado duas vezes e figura em 15 ocorrências das quais é apontado como autor. “Os casos em que esse suspeito foi indiciado ocorreram no fim dos anos 1990. Atualmente, estamos apurando novos casos que ainda estão em andamento”, explicou o investigador.

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