Manifestação para o trânsito na área central de Brasília
Pelas redes sociais, motoristas relatam dificuldade para chegar em casa após o trabalho nesta quarta-feira (24/5)
atualizado
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O protesto realizado nesta quarta-feira (24/5) na Esplanada dos Ministérios provocou caos no trânsito da capital da República durante toda a tarde e início da noite. Usuários do Twitter reclamaram da lentidão enfrentada em diversas vias da área central. Asas Sul e Norte, EPIG e EPTG ficaram paradas.
Motoristas relataram que gastaram duas horas para fazer o trecho entre a Esplanada dos Ministérios e Águas Claras. Em um dia normal, a distância de 20km seria percorrida em cerca de 30 minutos. Ainda nas redes sociais, o Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) orientou que os brasilienses protelem o retorno para casa, se possível. Confira:
Se o Temer tivesse pegando o trânsito que o brasiliense está enfrentando agora ele renunciava na hora. pic.twitter.com/oLDE5YpSLT
— Augusto Berto (@augustoberto_) 24 de maio de 2017
Trânsito complicado no fim da Asa Norte, Brasília: pic.twitter.com/g0BgpUTJcM
— Diego da S Rodrigues (@diegorodrigues2) 24 de maio de 2017
morar em brasília é uma caos, é só ter manifestação que o trânsito fica mais bosta ainda ??
— Jiva ? (@vanessoousa) 24 de maio de 2017
A quem for possível, retarde a volta para casa. Trânsito complicado na Região Central de Brasília.
— Detran-DF (@detrandfoficial) 24 de maio de 2017
Ai olha aqui em Brasília o trânsito tá uma bosta, pqp
— eu toquei no justin (@marimallmannha) 24 de maio de 2017
me sentindo em São Paulo com esse trânsito de Brasília
— naluiza (@annalzv) 24 de maio de 2017
Durante o protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista a serem votadas no Congresso Nacional, os manifestantes também pediram o impeachment do presidente Michel Temer (PMDB/SP). O movimento começou pacífico na manhã desta quarta, mas teve quebra-quebra e pessoas feridas. Ao menos 11 ministérios foram depredados durante o confronto entre manifestantes e policiais militares do Distrito Federal.
Os edifícios que sediam as pastas do Trabalho, Planejamento, Turismo, Cultura, Minas e Energia, Defesa, Ciência e Tecnologia e Inovação, Transporte, Fazenda, Educação e Agricultura tiveram vidros quebrados, além de parte do mobiliário e de equipamentos destruídos.