Manifestação cobra mais segurança em pontos de turismo de aventura
Protesto foi organizado por parentes e amigos do professor Carlos Pita, que morreu após queda no Salto do Indaiá, em dezembro de 2016
atualizado
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Na manhã deste sábado (28/1), familiares e amigos do professor Carlos Brasileiro Pita, 31 anos, que morreu após uma queda no Salto do Indaiá, em dezembro do ano passado, fizeram uma manifestação no Parque Olhos D’Água, no fim da Asa Norte. Eles pedem mais segurança nas cachoeiras da região para evitar acidentes como o que matou o educador na véspera do Natal.
Cerca de 50 pessoas se reuniram no parque, local onde o professor de física da rede pública de ensino do DF costumava frequentar. “Ele gostava daqui, da natureza, e nós estamos agora clamando para que os locais de turismo de aventura tenham mais segurança”, disse Virginia Miranda Brasileiro, 53, mãe de Carlos.
Durante o protesto, batizado de #cachoeirasseguras, amigos entregavam um manifesto no qual afirmam que é preciso maior “controle e respeito em locais de turismo de aventura”. Thaise Torres, 29, amiga de Carlos Pita, diz que os amigos e parentes do professor vão entregar um documento aos proprietários do Salto de Indaiá pedindo medidas a curto, médio e longo prazo.“Se houvesse por exemplo um controle de entrada e saída no lugar, eles teriam percebido que o Carlos entrou e não saiu. O socorro poderia ter chegado logo, nossa angústia poderia ter sido menor. O local também é mal sinalizado. Ele não sabia do risco que corria“, afirmou Thaise.
Os parentes e amigos de Carlos Pita buscam ainda apoio político na tentativa de construir um projeto de lei prevendo medidas de segurança a serem adotadas pelos parques ecológicos particulares.