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Maníaco não irá para Papuda. Continuará preso em cela isolada no DPE

Assassino confesso de Letícia e Genir, Marinésio dos Santos Olinto é acusado de outros crimes contra mulheres no DF

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
homem de roupa branca algemado
1 de 1 homem de roupa branca algemado - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Assassino confesso de duas moradoras do Distrito Federal, Marinésio dos Santos Olinto, 41 anos, será mantido na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), ao lado do Parque da Cidade, no decorrer de investigações. A decisão foi tomada após diversas mulheres procurarem a polícia alegando que foram vítimas do criminoso. Preso temporariamente, o cozinheiro está mantido em uma cela isolada, pois recebeu ameaças de morte de outros detentos.

A previsão inicial era que o suspeito fosse transferido para a Papuda nesta quinta-feira (29/08/2019), mas os planos mudaram. Preso temporariamente, Marinésio deve prestar novos depoimentos nos próximos dias.

As denúncias seguem aumentando desde que a Polícia Civil desvendou o desaparecimento da advogada e funcionária terceirizada do Ministério da Educação (MEC) Letícia Sousa Curado, 26, que teve trágico desfecho. Após a localização do corpo da jovem, em uma manilha às margens da DF-250, o cozinheiro foi preso. Marinésio confessou ter matado a jovem e também Genir Pereira de Sousa, 47.

Apesar de o assassino ter dito “não se lembrar” de ter feito outras vítimas, a polícia apura a participação em outros ataques. Os crimes variam entre assédio, sequestro, estupro e homicídio. Os investigadores da PCDF trabalham para encontrar elementos que possam associá-lo aos delitos, cometidos desde 2014, ou descartar a participação do assassino confesso de Letícia e Genir nessas ocorrências.

Confira a lista de casos em que Marinésio é suspeito:

1) Letícia de Sousa Curado – Desaparecida após sair para o trabalho, em 23 de agosto de 2019, e encontrada morta três dias depois;

2) Genir Pereira de Sousa – Desaparecida em 2 de junho deste ano, após sair do trabalho e encontrada morta 10 dias depois;

3) Gisvânia Pereira dos Santos Silva – Desaparecida em outubro de 2018, em Sobradinho;

4) Irmãs atacadas – As vítimas contaram ter fugido do ataque de Marinésio um dia depois de ele ter matado Letícia, em Planaltina;

5) Adolescente de 17 anos – Jovem diz ter sido estuprada em área de pinheiros, abandonada e chamada de “lixo”;

6) Moradora do Paranoá, de 42 anos – A mulher diz ter sido estuprada por Marinésio em 2018;

7) Lays Dias Gomes – Desapareceu no dia 7 de julho de 2018, após sair de casa rumo a uma parada de ônibus, em Samambaia. Naquele dia, ela não chegou a dizer à família para onde iria;

8) Vítima desaparecida no Paranoá – Caso de 2014 foi reaberto após semelhanças com modo de agir de Marinésio. A polícia não divulgou o nome;

9) Vítima desaparecida em Sobradinho – Essa ocorrência, entre 2014 e 2015, foi reaberta agora após semelhanças com o modus operandi de Marinésio. O nome da vítimas não foi divulgado pela polícia;

10) Babá moradora da Fercal – A vítima não teve o nome revelado, mas está desaparecida há um ano e meio após ter se dirigido a uma parada de ônibus;

11) Mulher de 23 anos – Em agosto deste ano, conseguiu escapar do ataque após ameaçar se jogar do carro em movimento. Foi abordada na Rodoviária de Planaltina;

12, 13 e 14)  vítimas não identificadas – Três escaparam de ataque, mas não tiveram os nomes revelados, nem detalhes repassados pela polícia;

 

 

Em busca de resposta

Prima de Lays Dias Gomes, 26, que está desaparecida desde 7 de julho de 2018, Léia Vieira procurou a 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) para cobrar soluções para o caso. Ela suspeita que Marinésio tenha envolvimento no caso.

Amigas procuraram a família da Lays para informar que viram o cozinheiro nas proximidades dos locais que elas e a vítima costumavam frequentar. Lays foi vista pela última vez saindo de casa, na quadra 409 de Samambaia Norte, com destino a uma parada de ônibus. No dia do sumiço, ela não chegou a avisar onde iria.

A família da jovem já perdeu as esperanças de encontrá-la viva, mas cobra um esclarecimento para o caso. Lays era mãe de uma criança que, hoje, tem 3 anos e oito meses e fica aos cuidados da prima, pessoa em quem mais confiava.

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