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Mãe relata emoção ao reencontrar filha raptada: “Mesmo fraca, sorriu”

Por um lado, a mãe da criança está muito feliz com o reencontro. Por outro, cobra da Justiça a punição e o devido esclarecimento do caso

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1 de 1 Mãe e filha - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano / Metrópoles

“Foi Deus que encontrou minha filha”, diz Camila Alves dos Santos, 24 anos, mãe da bebê sequestrada em Santa Maria, na sexta-feira passada (9/9). Segundo ela, um dos momentos mais emocionantes do reencontro com a pequena Gabrielly Alves dos Santos, de apenas 7 meses, foi quando a criança passou a mão em seu rosto.

A criança está bem, mas apresenta marcas de picadas de insetos e sinais de gripe. O coração da jovem está dividido entre sentimentos maternais, de cuidado e amor, e o desejo por Justiça. Por um lado, destina toda atenção do mundo à criança. Pelo outro, espera a devida punição para a sequestradora.

Confira a fala de Camila:

Veja imagens de mãe e filha:

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Segundo Camila, a criança está bem, mas está abalada, com picadas de insetos e sintomas gripais
Camila espera que a Justiça aplique a devida punição contra a sequestradora e esclareça o crime
Para Camila, um dos momentos mais emocionantes no reencontro foi quando a criança fez um carinho em seu rosto
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Camila celebra o reencontro com a filha Gabrielly, sequestrada em Santa Maria. "Foi Deus que encontrou minha filha", diz a mulher

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Segundo Camila, a criança está bem, mas está abalada, com picadas de insetos e sintomas gripais

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Camila espera que a Justiça aplique a devida punição contra a sequestradora e esclareça o crime

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Para Camila, um dos momentos mais emocionantes no reencontro foi quando a criança fez um carinho em seu rosto

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Gabrielly foi levada por Natália Santos Sousa, de 26 anos, até então amiga de Camila. A mulher a pegou a bebê para ir até uma loja de celular, no Novo Gama (GO), e não voltou.

Angustiada, a mãe começou a procurar pela criança junto de outra amiga, Luane Lira da Silva, de 26 anos. Juntas, ela e a promotora de vendas e estudante de direito colheram pistas e conseguiram reencontrar a menina no Jardim Ingá (GO), Entorno do DF, na segunda-feira (12/9). A pequena foi resgatada pela Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Na hora do reencontro, o coração de Camila disparou. “Quando eu peguei ela no braço. Ela estava meio assustada, fraca. Estava toda suja: roupa, unhas, rosto. Estava toda assada”, lembrou. Mas a angústia logo deu espaço ao amor, quando a bebê tocou a face da mãe. “Ela é carinhosa. Começou a passar a mão no meu rosto. Começou a sorrir. Dormiu do meu lado, sorrindo”, revelou.

“Infelizmente, eu sou mãe e pai ao mesmo tempo. Porque minha filha não tem pai. Eu que cuido, que crio. Eu lutarei por ela por toda a minha vida”, derrete-se Camila.

Deus

A partir de agora, a moradora de Santa Maria pretende redobrar a atenção com a filha. “Eu já avisei para as mãezinhas. Por favor, vocês que são mães: não deixem suas crianças com estranhos. Pode ser gente perigosa, que queira estuprar, matar o filho da gente. Pode levar a criança para bem longe. Eu não sabia o que estava acontecendo com a minha filha”, comentou.

“Minha filha estava em lugar cheio de poeira, deserto. Eu falei: Deus me mostra onde está a minha filha. E Deus me mostrou onde ela estava. A minha filha apareceu no Jardim Ingá. Deus me mostrou que ela estava lá no Jardim Ingá”, crê a mãe de Gabrielly.

Aperto no coração

Ao ver as imagens das câmeras de segurança que registraram os passos de Natália com a criança, Camila ficou revoltada. “Eu vi nas câmeras que minha filha estava sendo maltratada por ela. Porque minha filha estava chorando. Eu vi aquela imagem chocante e apertou o meu coração. Era revoltante. Minha filha estava chorando. Ela queria a mãe, queria mamar”, desabafou.

A forma como a sequestradora carregava a criança também indignou Camila. “Eu sentia na pele. Ela estava toda desengonçada no carrinho. E ela puxando o braço da minha filha como se fosse uma boneca. Essa mulher maltratou a minha filha. Não é possível”, afirmou.

Gabrielly passou por exames médicos e está em casa. “Ela está um pouco baqueada. Está dodói, com um pouco de febre e gripada. Está com o nariz escorrendo”, contou. Durante o sequestro, Natália ficou com a criança na rua e chegou a dormir embaixo de uma árvore com a pequena.

“Acho impressionante, uma pessoa pegar a criança dos outros e dizer que é dela. A mãe sou eu”, pontuou. Natália está presa. Ela não foi liberada na audiência de custódia. Mas Camila espera que a Justiça aplique a devida punição para a sequestradora. “Quero Justiça. E quero que ela fale a verdade e diga porque levou a minha filha. Ela falou que criar a menina? É mentira. É falsidade”, assinalou.

Agora Camila precisa de ajuda, especialmente fraldas, lenços e itens para Gabrielly. Quem puder apoiar, deve entrar em contato com Luane pelo telefone (61) 98286-8034.

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