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Mãe e filha foram mortas no mesmo córrego onde Lázaro matou Cleonice

Corpos de Shirlene e Tauane foram encontradas na noite dessa segunda-feira (20/12), no Córrego da Coruja, no Sol Nascente

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
PCDF faz perícia em corpos de mãe e filha encontradas mortas no DF
1 de 1 PCDF faz perícia em corpos de mãe e filha encontradas mortas no DF - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

A região onde os corpos de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, foram encontrados é a mesma onde Cleonice Marques de Andrade, uma das vítimas de Lázaro Barbosa, foi morta pelo maníaco que aterrorizou o DF e o Entorno, em junho passado. Mãe e filha estavam desaparecidas desde 9 de dezembro e foram encontradas sem vida na noite dessa segunda-feira (20/12), no Córrego da Coruja, área rural do Sol Nascente, em Ceilândia.

Corpo encontrado é de Cleonice Marques, mulher raptada após chacina no DF

Ao contrário do caso de Cleonice, que teve um desfecho – igualmente trágico –, o autor do crime que ceifou a vida de Shirlene e Tauane ainda não foi identificado. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez que a mochila que estava com as duas não foi encontrada.

Veja imagens do local onde os corpos foram localizados:

12 imagens
Principal linha de investigação da PCDF é o crime de latrocínio
Investigação foi conduzida pela 23ª DP
Movimentação na região de mata onde mãe e filha foram encontradas mortas
Shirlene Ferreira e sua filha, Tauane Rebeca, são as vítimas
Crime bárbaro ocorreu no Sol Nascente
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Local é de difícil acesso

Igo Estrela/Metrópoles
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Principal linha de investigação da PCDF é o crime de latrocínio

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Investigação foi conduzida pela 23ª DP

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Movimentação na região de mata onde mãe e filha foram encontradas mortas

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Shirlene Ferreira e sua filha, Tauane Rebeca, são as vítimas

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Crime bárbaro ocorreu no Sol Nascente

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Corpos foram encontrados em uma região de mata no Sol Nascente

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Corpo de Shirlene estava coberto por folhas

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Região fica a 500 metros da cachoeira onde Shirlene e Tauane teriam ido

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Polícia diz que se trata de um crime e que o assassino tentou esconder o corpo

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Mulher foi encontrada 11 dias após ter sido dada como desaparecida

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Local fica na zona rural do Sol Nascente

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A princípio, a primeira linha de investigação era de que mãe e filha teriam se afogado, levadas por uma possível tromba d’água, no Córrego da Coruja. As duas teriam saído de casa com a intenção de passear pela região, mas não voltaram para casa. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e iniciou uma operação que durou 7 dias, com cães farejadores e drones. A ação foi interrompida na última quinta-feira (16/12), sem pistas de onde estariam as vítimas.

No sábado (18/12), os investigadores conseguiram, pela primeira vez, ouvir uma testemunha que disse ter visto as duas descendo para o córrego. “Coletando imagens de segurança nos arredores, encontramos pela primeira vez uma testemunha ocular que a viu descendo para o córrego. A testemunha foi bastante incisiva e clara: ela viu as duas descendo por volta das 16 horas, o que batia com nossas informações”, contou Vander Braga, delegado-chefe adjunto da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), até então à frente das investigações. Nesta terça, o caso passou para a 19ª DP (Ceilândia).

As novas evidências fizeram a PCDF retomar as buscas, novamente com ajuda do CBMDF. Por volta das 18h, encontraram os corpos de Shirlene e Tauane, parcialmente enterrados e debaixo de um emaranhado de folhas e galhos. A forma como os cadáveres foram encontrados faz os investigadores acreditarem que as duas foram mortas, e não vítimas de afogamento. “O IML vai nos ajudar a esclarecer a causa da morte: se foi tiro, punhal ou esganadura”, ponderou Vander.

Os peritos da PCDF iniciaram, nas primeiras horas desta terça-feira (21/12), a trabalhar no local, e vão analisar se há vestígios de DNA nas unhas ou roupas que possam levar à identificação do autor do crime bárbaro.

Veja imagens da perícia:

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Polícia Civil do DF trabalha na perícia dos corpos
Militares do Corpo de Bombeiros ajudaram no resgate dos corpos
Bombeiros atuaram na região, por ser um local de difícil acesso
Militares do CBMDF ajudaram nas buscas e também no resgate dos corpos
Corpos foram resgatados na manhã desta terça-feira
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PCDF e CBMDF trabalham em conjunto na ocorrência

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Polícia Civil do DF trabalha na perícia dos corpos

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Militares do Corpo de Bombeiros ajudaram no resgate dos corpos

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Bombeiros atuaram na região, por ser um local de difícil acesso

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Militares do CBMDF ajudaram nas buscas e também no resgate dos corpos

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Corpos foram resgatados na manhã desta terça-feira

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Peças e roupas foram encontradas pelo caminho e podem auxiliar na investigação

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Corpo de Shirlene foi retirado do local na manhã desta terça

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Outra evidência importante para os policiais é uma camiseta cinza que foi encontrada perto de onde os corpos estavam e que não pertence a nenhuma das vítimas. O objeto foi enviado para o Instituto de Criminalística da PCDF.

Caso Lázaro

Um grupo formado por moradores do Incra 9 encontrou, em 12 de junho, o corpo de Cleonice Marques de Andrade, morta aos 43 anos. O cadáver estava em uma zona de mata, próximo ao Córrego da Coruja, e foi encontrado três dias após a família ser morta em uma chacina, ocorrida dentro da casa onde eles moravam, na mesma região.

Após 20 dias de fuga, Lázaro Barbosa é morto pela polícia em Goiás, diz Caiado

Cleonice foi raptada após o assalto que acabou com Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, marido e filhos dela, mortos.

O autor do crime foi Lázaro Barbosa de Sousa, 32. Ele invadiu a casa para roubar os pertences da família. No entanto, ao ver que Cleonice pedia socorro pelo telefone,  matou pai e filhos e se apressou em deixar o local do crime, levando-a como refém.

Após 20 dias de fuga, Lázaro foi morto pela polícia em Goiás. O maníaco deixou um rastro de violência na região de Cocalzinho (GO). Nesse período, o suspeito invadiu várias propriedades rurais fez reféns, roubou alimentos e impôs terror com violência e ameaças.

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