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Mãe e companheira matam, degolam e esquartejam filho de 9 anos no DF

O crime brutal aconteceu na noite dessa sexta-feira (31/05/2019) em Samambaia Norte. Polícia investiga o caso

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1 de 1 samambaia-1 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Duas mulheres são acusadas de matar esfaqueada uma criança de 9 anos, na noite dessa sexta-feira (31/05/2019), em Samambaia Norte. O corpo do menino foi decapitado e apresentava sinais de queimaduras. Uma das suspeitas, Rosana Auri da Silva Candido era mãe da vítima, Rhuan Maycon da Silva Castro. Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, seria companheira dela. O crime ocorreu por volta das 21h e é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte).

O assassinato teria acontecido enquanto o garoto dormia. Segundo o delegado-chefe adjunto da 26ª DP, Guilherme Sousa Melo, depois de o matarem com golpes de faca, as mulheres o teriam esquartejado e tentado queimar partes do corpo na churrasqueira da residência.

Para se desfazerem do cadáver, elas o teriam colocado em uma mala. No entanto, ao passarem em um campo de futebol, algumas pessoas teriam desconfiado da cena e chamado a polícia.

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Após matarem a criança, as duas assassinas esquartejaram o corpo e o colocaram em duas mochilas e uma mala
Depois, tentaram queimar o cadáver em uma churrasqueira
Camisa usada pelo menino na hora do crime
Delegado Guilherme Sousa, responsável pelo caso
Crime foi investigado pela equipe da 26ª DP. As duas mulheres foram presas em casa, logo após cometerem o assassinato
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Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, foi assassinado pela própria mãe e pela companheira dela: partes do corpo foram achadas pelos policiais ainda na casa da família

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Após matarem a criança, as duas assassinas esquartejaram o corpo e o colocaram em duas mochilas e uma mala

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Depois, tentaram queimar o cadáver em uma churrasqueira

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Camisa usada pelo menino na hora do crime

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Delegado Guilherme Sousa, responsável pelo caso

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Crime foi investigado pela equipe da 26ª DP. As duas mulheres foram presas em casa, logo após cometerem o assassinato

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Os policiais encontraram as duas em casa com uma menina de 8 anos, filha de Kacyla. Os restos mortais de Rhuan foram localizados em dois endereços: no lote onde moravam, na QR 619, e na via pública da QR 425, em frente à creche Azulão. Parte do corpo estava em duas mochilas.

As duas suspeitas foram presas e estão na delegacia. Durante interrogatório, nenhuma teria demonstrado arrependimento. Elas supostamente admitiram não ter a guarda das crianças e haver fugido do Acre sem conhecimento dos respectivos pais. Para não chamar atenção, os filhos não iam à escola há cerca de dois anos.

De acordo com o Conselho Tutelar da cidade, a menina de 8 anos foi encaminhada a um abrigo.

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Kacyla (à esquerda) e Rosana foram presas logo após o assassinato
Premeditação

Segundo as investigações, as mulheres moravam na região há cerca de dois meses, oriundas do Acre, e a residência em que vivem tem aspecto de abandono. Cômodos bagunçados e panelas cheias de mofo foram encontradas pelos policiais. Dentro da casa, as duas ainda teriam pintado trechos de passagens bíblicas nas paredes.

De acordo com o delegado, elas planejaram matar o garoto há um mês. Primeiro, pensaram em envenená-lo, mas deliberaram pela facada no peito. Hoje, em depoimento, disseram que decidiram fazer isso porque pretendiam se mudar para outro endereço.

Rosana afirmou ter ódio do filho pelo vínculo com o próprio pai, que a teria maltratado no passado. Para o delegado, a outra criança provavelmente também seria morta.

Crime

A mãe disse que deu a primeira facada. Rhuan teria, então, se postado de joelhos. Segundo o depoimento, Kacyla chegou por trás e tentou “apagar” a criança com um pano embebido em acetona. Na sequência, Rosana acertou mais três facadas nas costas do menino e o decapitou.

Depois, as duas esquartejaram o corpo com as facas e um martelo. Ainda o colocaram na churrasqueira, mas o cheiro ficou forte, o que as fez desistir. Por isso, puseram os restos mortais nas mochilas escolares e na mala.

O delegado acredita que a menina de 8 anos tenha acordado durante o assassinato, mas ficado em silêncio. A criança foi descrita como muito inteligente e ajudou a polícia a desvendar a dinâmica do crime.

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