Mãe e bebê sequestrado no HRT recebem alta: “Todo mundo feliz”
Larissa e Miguel estavam internados no hospital de Ceilândia, onde aguardavam exame de DNA que atestou a maternidade da jovem
atualizado
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Há menos de um mês, Larissa de Almeida Ribeiro (foto em destaque) trocou a alegria e a euforia do nascimento de seu filho, Miguel Pietro, pelo desespero de ver o recém-nascido ser tomado de seus braços, no dia 28 de novembro. Internada no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), a mãe teve o bebê sequestrado 19 horas após ele vir ao mundo. A criança foi levada por Dayene dos Santos – presa pouco depois, após 24 horas do nascimento de Miguel.
Nesta quarta-feira (11/12/2019) a família da jovem voltou a sorrir. Mãe e filho receberam alta médica e, agora, estão em casa. Larissa e Miguel estavam internados no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) desde o final do mês passado. Eles aguardavam o resultado do exame de DNA, que veio na tarde desta quarta-feira e atestou que a jovem é, de fato, a mãe do pequeno.
Em rápida entrevista ao Metrópoles, a companheira de Larissa, Luana Soares Pereira Dama, 22 anos, comentou como foi a volta para casa. “Agora a família inteira está feliz, todo mundo feliz que eles estão bem e em casa”, disse.
O teste era necessário para confirmar que Miguel é mesmo filho de Larissa, depois que ele foi levado do HRT, onde nasceu. Mesmo com a certeza de todos os envolvidos, é preciso ter um certificado oficial.
A expectativa era que o resultado saísse em cinco dias, mas demorou mais do que o previsto. Outro motivo assegurava a permanência de ambos no HRC. De acordo com a mãe de Miguel, após o sequestro, os pontos da cesárea se romperam. Por isso, ela precisa tomar antibióticos.
Solidariedade
Agora, o bebê dorme novamente agarrado a Larissa Almeida, a mãe de primeira viagem de 21 anos. Eles moram no Gama. Após o trauma sofrido, pessoas que acompanhavam a história se sensibilizaram. Assim, muitos decidiram ajudar a família.
Miguel ganhou um ensaio fotográfico de “mêsversário”. A família também recebeu fraldas e roupas. “As pessoas viram o caso e ligaram doando”, contou Luana, companheira de Larissa, ao Metrópoles.
Veja imagens de Larissa e de Miguel: