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Mãe de jovem que morreu após pular da ponte: “Meu príncipe se foi”

Universitário, Giovanni de Souza, 23 anos, passava férias em Brasília e teria saltado com outros dois amigos da Honestino Guimarães

atualizado

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giovanni
1 de 1 giovanni - Foto: Reprodução/Facebook

A mãe do universitário Giovanni Maurício de Souza (foto em destaque), 23 anos, que morreu após pular da Ponte Honestino Guimarães na tarde desse domingo (22/7), se manifestou por meio das redes sociais sobre a tragédia. Marlene Souza postou uma foto do rapaz e se perguntou o que fará para superar a perda de um dos três filhos.

“Deus me deu dois príncipes e uma princesa. E hoje, meu príncipe Giovanni Maurício de Souza se foi. Sei que nada suprirá seu sorriso, sua simpatia, sua gentileza, o respeito aos pais. O que farei agora? Sei em quem tenho crido, e o meu Redentor vive e me sustentará nas minhas fraquezas”, desabafou.

 

Em resposta ao post, familiares e amigos publicaram mensagens de força para Marlene e toda a família de Giovanni. O rapaz, que era natural de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, estava cursando o último semestre de direito na Universidade Católica de Pelotas (UCPel).

Veio a Brasília passar férias. Foi ao Lago Paranoá na companhia de dois amigos. Lá, o grupo decidiu pular da ponte, prática não recomendada pelo Corpo de Bombeiros. Giovanni e a dupla de jovens teriam se conhecido nas redes sociais, segundo contou um deles aos militares da corporação. Passaram o dia juntos às margens do espelho d’água. Não há relatos de que tenham ingerido bebida alcoólica.

Reprodução/Facebook

Ainda segundo os amigos de Giovanni, o jovem não retornou após pular da ponte. Os bombeiros, então, foram acionados e, em cerca de três minutos, chegaram ao local. Os mergulhadores levaram um minuto e meio para resgatar o rapaz.

Os militares tentaram procedimentos de reanimação por cerca de uma hora, antes de declarar a morte de Giovanni. A corporação mobilizou cinco viaturas, um helicóptero e 25 militares, sendo quatro mergulhadores, para atuarem no resgate. Não há relatos de que tenham ingerido bebida alcoólica.

A mãe, Marlene, embarcou em um voo para Brasília. Vai liberar o corpo do rapaz, que deverá ser enterrado nesta terça-feira (24), no Cemitério Jardim da Memória, em Novo Hamburgo (RS), cidade onde a família mora.

 

 

Prática perigosa
Há um ano, um homem de 24 anos morreu afogado no Lago Paranoá, após sentir câimbras e não conseguir nadar até a margem. Apesar dos esforços dos bombeiros, Fábio Alves não resistiu e morreu.

O major Gildomar Alves, porta-voz do Corpo de Bombeiros, diz que os riscos de pular de qualquer uma das pontes sobre o Lago Paranoá são grandes e, portanto, a prática é desaconselhada. “Não recomendamos, pois existe risco de fratura ou mal súbito. A pessoa pode não saber nadar bem o quanto imagina e acabar se afogando”, informa o militar.

 

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