Mãe de desaparecido recebe mensagens sobre local de suposto corpo: “Falam que está enterrado”
Wenderson Alexsander Cardoso, 19 anos, desapareceu em 28 de maio sem deixar rastros. Celular do rapaz foi vendido e, depois, quebrado
atualizado
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Investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) trabalham para juntar as peças do quebra-cabeças capaz de solucionar o mistério envolvendo o desaparecimento de um jovem de 19 anos, em Santa Maria. Wenderson Alexsander Cardoso desapareceu em 28 de maio deste ano sem deixar rastros.
Desde então, a mãe do rapaz passou a receber mensagens, por meio das redes sociais, sobre locais onde o suposto corpo do filho estaria enterrado, mas ele nunca foi encontrado. Outro detalhe que intriga a família é o fato de o celular de Wenderson ter sido comprado por um homem e revendido a outra pessoa, que quebrou o aparelho.
O jovem desaparecido não tinha passagens pela polícia nem envolvimento com a criminalidade.
A mãe do rapaz, Valdênia Cardoso, explicou que esteve com o filho pela última vez em casa, em Valparaíso, município goiano do Entorno do DF. “Eram por volta de umas 20h30 quando o Wenderson falou que iria para uma festa, em Santa Maria. No dia seguinte, o celular dele já estava desligado e nunca amais tivemos notícias”, contou.
Corpo enterrado
Um vizinho procurou a mãe de Wenderson para afirmar que, na noite em que ele foi visto ela última vez, deu uma carona ao rapaz até a estação do BRT, em Santa Maria. “Depois daquele momento, não sabemos mais os passos dados por ele e para onde foi ou com quem falou. Ele iria para uma festa com amigos, mas ninguém recebeu mais notícias dele”, contou.
Com o passar das semanas, Valdênia passou a receber mensagens por meio das redes sociais quando publicava pedidos de ajuda para localizar o filho. “Cheguei a receber mensagens dizendo que ele já havia sido morto e que o corpo estaria enterrado, mas a polícia não conseguiu confirmar essas informações. Estamos vivendo com essa dúvida, que se transformou em tormento”, desabafou.
De acordo com a delegada-chefe da 33 DP, Cláudia Alcântara, todas as linhas de investigação estão sendo exauridas. “Estamos colhendo informações, e muitas pessoas já foram ouvidas. Aos poucos, estamos eliminando possibilidades para tentar desvendar esse caso e localizar o rapaz”, destacou.