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Mãe confessa na delegacia ter jogado recém-nascido em caixa de esgoto no DF

No depoimento, a empregada doméstica de 25 anos afirmou que decidiu pelo ato após a criança supostamente nascer sem vida

atualizado

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Fachada da 6ª Delegacia de Polícia - Paranoá
1 de 1 Fachada da 6ª Delegacia de Polícia - Paranoá - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil (PCDF) identificou a mãe do bebê recém-nascido encontrado boiando dentro de uma adutora do Distrito Federal, no fim da tarde de 6 de julho, no Paranoá. Policiais civis da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) ouviram a mulher, que confessou ter jogado o filho na caixa de esgoto da casa onde vive, naquela cidade.

No depoimento, a empregada doméstica de 25 anos afirmou que decidiu pelo ato após a criança supostamente nascer sem vida.

A mulher, segundo a PCDF apurou, tem cinco filhos, sendo que a última é uma menina de apenas 9 meses. Moradora do Paranoá, ela ficou grávida pela sexta vez e perdeu o emprego que tinha.

Com quadro depressivo, a emprega doméstica contou à polícia que não sabia a data exata em que havia ficado grávida nem fez o pré-natal. A criança acabou nascendo em casa, quando ela estava sentada no sofá vendo TV.

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Crime é investigado pela 6ª DP
Equipe médica do HRL ajudou na identificação da mãe
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Corpo de bebê foi encontrado boiando

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Crime é investigado pela 6ª DP

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Equipe médica do HRL ajudou na identificação da mãe

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De acordo com o depoimento, a criança chorou um pouco quando nasceu e teria soltado um pouco de espuma pela boca. Em seguida, o choro cessou.

A mulher contou que enrolou a criança em um pano e ela teria amanhecido morta no dia seguinte. Assustada, a mãe teria despejado o corpo da criança na caixa de esgoto, que desemboca na adutora da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), onde o corpo foi localizado por funcionários da companhia.

A PCDF trabalha com duas linhas de investigação. A primeira delas é o infanticídio, no qual a mãe teria matado o filho e se livrado do corpo. A outra linha de apuração envolve um possível aborto cometido pela mulher.

Os investigadores pediram que profissionais do Instituto de Medicina Legal (IML) elaborassem perícia psicológica da mulher. Outros laudos também poderão ajudar a identificar como teria ocorrido o crime.

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