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MPDFT vai investigar suspeita de extração ilegal de madeira na Flona

Promotoria do MPDFT vai apurar suposto desvio de madeira para empresa, com ajuda de ex-chefe da Flona e da Administração de Brazlândia

atualizado

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Divulgação/CBMDF
Incêndio Flona
1 de 1 Incêndio Flona - Foto: Divulgação/CBMDF

A Promotoria de Justiça do Distrito Federal e Territórios instaurou inquérito civil para investigar extração ilegal de madeira na Floresta Nacional (Flona) de Brasília, em 2021. Para o departamento, vinculado ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), haveria um suposto desvio do material para uma propriedade da empresa Proflora S/A Florestamento e Reflorestamento.

O inquérito apura, ainda, suposta participação do então chefe da Flona Edilson Mendes da Silva. O esquema também teria envolvimento de Josiel Costa Rosa, administrador regional de Brazlândia à época, e de Edilson Gomes de Araújo, ex-presidente da Associação de Moradores e Produtores Rurais do Capão da Onça (Ampruco) e dono da empresa 3E Madeiras, ao lado dos filhos.

O ofício com sobre a abertura da investigação saiu na edição desta quinta-feira (19/4) do Diário Oficial da União (DOU) e foi enviado à Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep).

Cobrança de investigações

Em 2021, deputados do Distrito Federal pediram à polícia para instaurar inquérito contra a empresa, a Ampruco e a Administração Regional de Brazlândia. A intenção era de que fossem apuradas denúncias de extração ilegal e venda de madeira da Flona de Brasília.

Os distritais Fábio Felix (PSol) e Arlete Sampaio (PT) enviaram queixa-crime à Delegacia de Combate a Ocupação do Solo e aos Crimes contra a Ordem Urbanística e o Meio Ambiente (Dema), da Polícia Civil do Distrito Federal. O caso também foi protocolado no Ministério Público do Distrito Federal Territórios (MPDFT) e no Ministério Público Federal (MPF).

“As irregularidades apontam para a necessidade de investigação do que pode ser um grande esquema de desmatamento ilegal, com possível enriquecimento ilícito, exploração de patrimônio público. Isso supostamente ocorria com aval da chefia da Flona e da Administração de Brazlândia. É urgente que a Delegacia do Meio Ambiente apure a conduta dos envolvidos”, afirmou Fábio Felix, à época.

No documento, a ex-deputada Arlete Sampaio ressaltou que a Flona é fundamental para proteger as águas do Rio Descoberto, responsável por abastecer 70% da população do DF. “É preciso que os servidores façam a fiscalização. Não é possível que a gente assista à devastação da Flona”, cobrou.

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