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Luiz Estevão rebate a sentença: “Premissas são falsas”

Em nota enviada ao Metrópoles, Luiz Estevão diz que vai recorrer contra condenação

atualizado

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1 de 1 imagem colorida de Luiz Estevão - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O empresário Luiz Estevão rebateu sentença proferida por juiz da Vara Criminal de São Sebastião que o condenou por supostas regalias dentro da Papuda. Leia a íntegra da nota enviada ao Metrópoles:

A condenação era esperada por mim, pois o juiz de São Sebastião impressionou-se, desde o início, com uma história que nunca fez sentido. Tudo começou com a denúncia de que eu estaria, na Papuda, arregimentando criminosos de alta periculosidade e financiando a formação de uma facção criminosa denominada Primeiro Comando do Planalto e que teria, em minha cela, computador, smart tv, celular, geladeira, fogão, ar-condicionado, além de outras extravagâncias ao sistema prisional.

O magistrado acreditou nesse relato e determinou, em junho de 2018, uma operação policial que resultou na invasão do Bloco 5 da Papuda por um esquadrão de policiais fortemente armados, a fim de constatar e apreender os bens irregulares e determinou a busca e apreensão e quebra de sigilos bancário e fiscal de mais de 25 pessoas.

Ao final da espalhafatosa operação, de pífio resultado, foram apreendidos uma barra de chocolate, cinco pen drives, que vieram a se somar à cafeteira, ao macarrão, e às fatias de peixe encontradas em 2017.

Acredito que o Tribunal reveja a sentença pois ela se baseia na tese de que eu teria dado uma gleba de terras em Valparaíso, avaliada em 16 milhões de reais, em troca do recebimento de alimentos que somados não chegam à importância de um mil reais.

Além disso, a sentença não explica de que forma os agentes Da Silva e Serrano, supostamente corrompidos, que já haviam deixado de dar plantão no CDP, desde julho de 2016, poderiam ter propiciado a entrada desses alimentos encontrados na minha cela e na cantina, muito tempo depois, em janeiro de 2017 e julho de 2018. Apresentarei recurso ao Tribunal de Justiça”.

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