Lote contaminado da cerveja Belorizontina chegou ao DF
Além do Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santos receberam lote que precisou ser retirado das prateleiras
atualizado
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Algumas cervejas do lote 1348 da cerveja Belorizontina da Backer, que pode estar contaminado com dietilenoglicol, foram vendidas para companhias no Distrito Federal, informou a empresa. Por conta do problema, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interditou a fábrica da cervejaria nessa sexta-feira (11/01/2020) em Belo Horizonte.
O caso começou com relatos sobre sete homens que foram internados com sintomas semelhantes e causa desconhecida. As vítimas enfrentavam problemas nos rins, entre outros sintomas.
A partir daí, a investigação da polícia e das autoridades sanitárias chegaram até a Backer e analisaram algumas cervejas do lote 1348, encontrando o dietilenoglicol. Até o momento, dez casos de intoxicação pela substância foram notificados, sendo que uma das vítimas morreu.
Em nota, a empresa afirmou que o dietilenoglicol “não faz parte do processo de produção da cerveja, fabricada pela Cervejaria Backer”.
“Por precaução, os lotes em questão – L1 1348 e L2 1348 – citados pela Polícia Civil, e recolhidos na residência dos consumidores, serão retirados imediatamente de circulação, caso ainda haja algum remanescente no mercado”, acrescentou. A diretora de marketing da empresa, Paula Lebbos, informou que, ao todo, os dois lotes totalizam 33 mil garrafas.
A Secretaria de Saúde informou que nenhum caso foi registrado no Distrito Federal. Ela também “alertou o Sindicato dos Bares e restaurantes e as associações comerciais para não servirem esse lote que apresentou problemas e procurar a Vigilância Sanitária caso encontre”, diz nota oficial sobre o assunto.