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“Loba do Tinder”: estelionatária procurada no DF é presa em São Paulo

Patricia coleciona mais de 100 vítimas, dentre elas, um delegado da Polícia Federal, de quem extorquiu a quantia de R$ 50 mil

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1 de 1 LOba-do-thinder1 - Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil de São Paulo, através da 11ª DP de Campinas (SP), efetuou nesta quarta-feira (10/3) a prisão de Patricia Coutinho Pereira, conhecida como “Loba do Tinder“. A mulher, de 31 anos, era investigada deste 2017 pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, difamação e extorsão.

A criminosa teve a prisão preventiva decretada na última sexta-feira (5/3), pela 1ª Vara Criminal do Gama, e, desde então, era considerada foragida da Justiça.

O Metrópoles conversou com o delegado Sandro Jonasson, responsável pelo caso, que explicou o modo da operação. “Nós estávamos em meio a outra investigação de estelionato, relacionado à venda ilegal de terrenos. No meio, surgiu informações que ela estaria escondida aqui na região uma grande estelionatária, que estaria foragida, com mandado de prisão decretado”, diz.

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Segundo a defesa, há ausência dos requisitos para a manutenção da prisão
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Patricia Coutinho Pereira

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Segundo a defesa, há ausência dos requisitos para a manutenção da prisão

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“Começamos a averiguar e chegamos na alcunha ‘Loba do Tinder’ e, a partir do levantamento desse nickname, nós chegamos na Patricia. Continuamos a investigar e encontramos o provável local onde ela estaria escondida, uma casa em um bairro aqui de Campinas”, acrescenta.

“Hoje montamos uma campana e visualizamos ela entrando na casa. O que nos chamou a atenção e que nos fez confirmar que era ela foi uma tatuagem no ombro. Fomos em direção dela, a custodiamos, trouxemos para a delegacia e ela se mostrou surpresa, mas no andamento dos trabalhos de prisão ela disse saber que era procurada”, revela Sandro.

Modus operandi

Segundo as investigações, Patricia coleciona mais de 100 vítimas, dentre elas, um delegado da Polícia Federal, onde conseguiu extorquir a quantia de R$ 50 mil.

Ainda de acordo com a polícia, a criminosa fazia o uso da ferramenta de relacionamento, trocava fotos insinuantes e chegava a filmar atos sexuais, em muitos casos com pessoas casadas, para, posteriormente, extorquir as vítimas. Ela exigia valores em dinheiro, bens e automóveis.

No momento, a mulher está em uma carceragem feminina em uma cidade anexa a Campinas, chamada Paulínia, onde serão realizados os trâmites para o encaminhamento até Brasília. Ela deve chegar ao DF no início da próxima semana.

Veja algumas mensagens enviadas pela acusada:

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