Lixo se acumula em vários pontos do DF com greve dos garis
Eles reivindicam reajuste salarial de 9,83%, com base na inflação do ano passado, e aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação
atualizado
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Às vésperas dos Jogos Olímpicos, com previsão de receber 300 mil turistas, o Distrito Federal corre o risco de fazer feio no quesito limpeza. Os funcionários terceirizados cruzaram os braços na manhã de sábado (30/7) e a coleta do lixo está paralisada em vários pontos da cidade, inclusive na área central da cidade, onde estão os principais cartões-postais da capital federal. Eles reivindicam reajuste salarial de 9,83%, com base na inflação do ano passado, e aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação. Com gasto médio mensal no DF com coleta e varrição chega a R$ 36 milhões.
Nesta segunda-feira (1º/8), às 16h, trabalhadores, empresários e governo se reúnem para uma nova rodada de negociações. A proposta feita pelo GDF foi de reajuste de 8%, recusada pelos garis.Segundo o SLU, o sindicato das empresas de limpeza conseguiu decisão liminar para manter 80% dos trabalhos durante a greve.
O diretor financeiro do sindicato da categoria (Sindilurb), Raimundo Nonato Correa, diz que o governo está atrasando as negociações. “Demoraram mais de um mês para mostrar a contraproposta à categoria. A cidade cresceu, o número de trabalhadores diminuiu e nós não perdemos a qualidade do serviço. Agora queremos ser valorizados”, afirmou.
“Nós somos discriminados quando vamos entrar num banheiro público, quando vamos comprar uma marmita, e pelo governo que se recusa a corrigir o salário do trabalhador que tem uma enorme importância para a cidade”, diz Correa. (Com informações do G1)