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Líder do 300 do Brasil diz ter sofrido ataque hacker do Anonymous

Segundo Sara Winter, dados pessoais dela e de seus familiares foram disseminados na internet com o objetivo de expor todos que a cercam

atualizado

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Sara Winter
1 de 1 Sara Winter - Foto: Reprodução

Mergulhada em polêmicas e investigada no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura casos de fake news, uma das líderes do movimento de direita 300 do Brasil, Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, utilizou suas redes sociais para afirmar ter sido alvo de um ataque hackerSegundo a bolsonarista, dados pessoais dela e de seus familiares foram disseminados na internet com o objetivo de expor todos que a cercam.

Sara Winter ficou no centro das atenções após ter sido alvo de mandado de busca e apreensão determinado pelo Supremo no âmbito das investigações sobre a disseminação de notícias falsas e ameaças contra ministros da Corte. Em uma de suas postagens, a coordenadora do movimento pró-Bolsonaro na capital federal relatou ter sido, supostamente, atacada por um grupo hacker mundialmente conhecido.

“Urgente! O Anonymous divulgou todos os meus dados, incluindo endereço de familiares! Meu Deus, como vou manter meu filho em segurança? Seus covardes! Asquerosos! (Repostando porque o primeiro Tweet eu estava tão nervosa que não rasurei nada)”, escreveu ela no Twitter.

Em um segundo post, a bolsonarista revelou que seus familiares passaram a sofrer ameaças de morte. “Os números de meus familiares já foram invadidos por ameaças de morte. Processaremos CPF por CPF desses canalhas!! Estou avisando, tentem fazer o que quiserem comigo, se tocarem num fio de cabelo do meu filho, se arrependerão pro resto da vida! Deixem minha família em paz!”, alertou.

Veja fotos da líder do 300 do Brasil: 

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Sara virou presença frequente nos atos pró-Bolsonaro em Brasília
Ela diz que, após passar pela experiência traumática de um aborto, converteu-se ao catolicismo
Ativista Sara Winter coordena o 300 do Brasil de forma agressiva
A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news
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Sara Winter afirmou ter sido alvo de um grupo de piratas virtuais mundialmente famoso

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Sara virou presença frequente nos atos pró-Bolsonaro em Brasília

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Ela diz que, após passar pela experiência traumática de um aborto, converteu-se ao catolicismo

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Ativista Sara Winter coordena o 300 do Brasil de forma agressiva

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A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

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Vazamento fake

Na publicação anterior, a militante postou um print de conversa de WhatsApp na qual insinuava que ela mesma havia mandado as mensagens com seus supostos dados pessoais. “Ficou bem melhor do que na primeira versão, em que ficava óbvio que você mesma enviou a mensagem fingindo ser um vazamento”, respondeu um internauta à ex-feminista.

A Polícia Civil do Distrito Federal instaurou inquérito para apurar qual é o novo local de concentração do 300 do Brasil. Os investigadores também trabalham para identificar e qualificar o papel de cada integrante no movimento. As autoridades pretendem determinar como funciona a logística, administração e de onde vem o dinheiro que financia o acampamento. Parte dos manifestantes segue em um ponto fixo na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Ministério da Justiça.

Conforme o Metrópoles revelou, o último lugar identificado nos relatórios de inteligência era uma chácara no Núcleo Rural Rajadinha, entre as regiões administrativas do Paranoá e de Planaltina (veja fotos abaixo).

O imóvel que os extremistas usaram como base pertence a um oficial aposentado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o tenente Altamiro Rajão. O terreno entrou no radar do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), que chegou a pedir o cumprimento de mandados de busca e apreensão no local. A investigação fez com que os militantes deixassem a área.

Em entrevista, Rajão contou ter sido procurado recentemente por um amigo ativista, que apoia o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e que perguntou se o lugar poderia hospedar, temporariamente, um grupo de pessoas de outros estados que viria para Brasília participar de uma manifestação. Ao perceber que eram pessoas a favor de Bolsonaro, o bombeiro aposentado permitiu que o grupo usasse as instalações de forma gratuita.

“Entretanto, fui surpreendido pelas redes sociais com a informação de que o local serviria como uma espécie de QG para treinamento paramilitar. Prontamente desautorizei tal iniciativa, pedindo que o grupo permanecesse apenas naquele final de semana”, afirmou.

Veja imagens da propriedade:

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O local conta com alojamentos e cozinha
O Ministério Público chegou a pedir mandado de busca e apreensão no local
O local conta com torres de treinamento de entrada e incursão militar
A propriedade fica cercada por florestas e morros
O acampamento conta com duas torres de treinamento militar
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O local ocupado pelo 300 fica no núcleo rural Rajadinha

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O local conta com alojamentos e cozinha

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O Ministério Público chegou a pedir mandado de busca e apreensão no local

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O local conta com torres de treinamento de entrada e incursão militar

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A propriedade fica cercada por florestas e morros

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O acampamento conta com duas torres de treinamento militar

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A PCDF abriu inquérito para investigar a ação do 300 do Brasil

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As torres são semelhantes às que existem em campos de treinamento da Polícia Federal

 

No entanto, o militar ressaltou que dezenas de pessoas de outros estados permaneceram nas instalações por quase uma semana, mas sem qualquer envolvimento com integrantes do 300 do Brasil.

“Continuarei defendendo e apoiando o governo Bolsonaro, a governabilidade do Brasil, a liberdade de manifestação e de imprensa. Mas não comungo com qualquer espécie de ação contra as instituições, a democracia e os poderes constituídos”, disse o militar. “Portanto, não temos vínculo nenhum com grupos paramilitares e muito menos estimulamos a desordem nacional”, acrescentou.

Investigação

Com alojamentos, cozinha, água potável e estrutura de treinamento militar, o terreno entrou no radar de setores de inteligência de órgãos de segurança da capital da República. O Metrópoles teve acesso exclusivo a detalhes dos levantamentos feitos pelos investigadores.

Entre os métodos, destaca-se um intenso recrutamento Brasil afora para engrossar as fileiras do movimento. A forma de atingir o maior número de adeptos é por meio das redes sociais e grupos de WhatsApp.

Os convidados, de vários estados, são influenciados a viajar até a capital da República e insuflados pelos líderes com palavras de ordem, sempre fazendo menção de derrubar a política de esquerda e de supervalorizar as figuras políticas que representam a direita no país.

Para garantir a segurança e evitar infiltrados, os integrantes do 300 do Brasil desenvolveram mecanismos de pesquisa que levantam toda a vida pregressa de cada aspirante. As principais informações conferidas são: se a pessoa é ou foi jornalista de qualquer tipo de veículo de comunicação ou se integrou partido político de esquerda. Informações como estado civil e grau de escolaridade também passam pelo crivo da organização.

Nas postagens, os avisos de que o treinamento é para uma “guerra não violenta (sem armas)” se misturam a mensagens que contradizem isso ao pedir que os acampados tenham roupa preparada para combate ou para a “possibilidade de detenção”.

Cientes de que o espaço virtual é público, os organizadores não detalham os planos.

Confira vídeo:

 

A apuração ficará sob responsabilidade da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), unidade da Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor).

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