Líder do 300 do Brasil, Sara Winter pode deixar presídio com tornozeleira
Caso será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal
atualizado
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Presa há 10 dias no Presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), a líder do grupo extremista 300 do Brasil, Sara Fernanda Giromini, mais conhecida como Sara Winter, poderá deixar a unidade prisional com uma tornozeleira eletrônica. O caso está sob análise do Poder Judiciário, que irá decidir, na tarde desta quarta-feira (24/06), se a bolsonarista irá usar o dispositivo enquanto estiver em liberdade.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o responsável pela análise do caso. A ativista foi detida em desdobramentos da Operação Lumus, que investiga atos antidemocráticos e ameaças contra ministros do STF.
O ato foi assinado pelo ministro Alexandre de Moraes. Sara é investigada pelo Ministério Público por ameaçar Moraes nas redes sociais. Ela disse que transformaria a vida do ministro em um “inferno” após ter sido incluída no inquérito das fake news.
Em oitiva, a bolsonarista ficou calada ao ser questionada sobre o motivo das ameaças e negou participação no ato que envolveu a queima de fogos em direção ao prédio do STF.
O Metrópoles apurou que, além de Sara, a outra integrante do grupo também presa na Colmeia, Érica Viana, poderá deixar a prisão com o dispositivo de localização preso ao tornozelo. Outros cinco integrantes do 300 do Brasil têm o caso sobre o uso das tornozeleiras sob análise no STF.
Nessa segunda-feira (23/06), a Vara de Execuções Penais (VEP) negou pedido de Érica Viana para receber visitas de advogados. A juíza Leila Cury considerou que ela está de quarentena e o caso só pode ser movimentado no sistema quando o período acabar. Por isso, foi indeferido.