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Líder da Gangue do Rolex é preso com relógios avaliados em R$ 600 mil

Gangue do Rolex é responsável por ao menos cinco assaltos no DF em 2023. Líder foi preso em Pernambuco nesta quinta-feira (7/11)

atualizado

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PCDF/Divulgação
gangue do rolex
1 de 1 gangue do rolex - Foto: PCDF/Divulgação

O líder da “Gangue do Rolex”, especializada em roubos de relógios de luxo em Brasília e outras grandes cidades do país, foi preso nesta quinta-feira (7/11), no Recife (PE). O homem de 32 anos possuía quatro relógios da marca Rolex —  cada um avaliado em R$ 150 mil.

Outros quatro integrantes da quadrilha, de idades entre 23 e 32 anos, também foram detidos nesta manhã: dois no Distrito Federal e outra dupla em São Paulo.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpre oito mandados de prisão preventiva e oito ordens de busca e apreensão nesta terça. As ações fazem parte da Operação Cartada Final, deflagrada por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), com o apoio das polícias civis de São Paulo e Pernambuco.

Quadrilha organizada

Responsável por ao menos cinco assaltos no DF em 2023, a “Gangue do Rolex” funcionava organizadamente em várias capitais do país, especialmente em áreas nobres e de alto poder aquisitivo.

O grupo se dividia na hora hora da ação, e cada integrante possui funções específicas: havia os olheiros, que identificavam as vítimas, e executores, que realizavam os roubos de maneira rápida e violenta.

De acordo com a PCDF, a quadrilha escolhia as vítimas com base em sinais de riqueza, como veículos de luxo e vestimentas sofisticadas. As abordagens eram realizadas em áreas movimentadas, e os criminosos utilizavam motocicletas com placas adulteradas e veículos de apoio para facilitar a fuga. O executor frequentemente se disfarçava de motoboy ou entregador.

Residentes da capital federal, dois dos integrantes da quadrilha foram identificados como peças-chave para o suporte logístico do grupo, responsáveis por oferecer hospedagem, motocicletas e armamentos aos comparsas oriundos de Taboão da Serra (SP).

Os integrantes utilizavam aplicativos de mensagens para comunicação e coordenar as ações em tempo real, o que permitia abordagens abruptas e intimidadoras das vítimas, sempre com o uso de armas de fogo.

Muitos dos assaltos ainda aconteceram enquanto as vítimas estavam paradas em semáforos, o que aumenta o risco de situações potencialmente trágicas em caso de resistência.

A dinâmica eleva de forma significativa o risco de evolução para latrocínio — roubo seguido de morte — , uma vez que a pressão para rápida execução dos crimes, aliada ao uso de armas, torna qualquer tentativa de reação extremamente perigosa.

Já os relógios roubados, são encaminhados a uma rede de receptadores, com ligações até mesmo internacionais, o que dificulta a recuperação dos bens.

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