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Líder da facção Comboio do Cão é condenado a 19 anos de prisão

A facção Comboio do Cão atua em todo o DF no tráfico de drogas e armas, homicídios, lavagem de dinheiro e outros delitos

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1 de 1 prcurado-wilinha - Foto: PCDF/Divulgação

A Vara Criminal e do Tribunal do Júri do Riacho Fundo condenou o líder da facção criminosa Comboio do Cão, Wiliam Peres Rodrigues, vulgo “Wilinha”, a 19 anos e quatro meses de reclusão de prisão.

O criminoso passou cerca de dois anos anos foragido, mas acabou detido em abril do ano passado, na cidade de Paranhos (MS), divisa com o Paraguai. Contra ele havia quatro mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça do DF.

“Além de integrar e liderar organização criminosa, cujas características principais são o alto poder de armas, a eliminação de testemunhas e inimigos, bem como a atemorização da comunidade em que está inserida, a longa série de crimes em que o acusado está envolvido, o habitual uso de identidades falsas e as provas colhidas nos autos evidenciam que, em liberdade, o condenado não hesita em praticar novos crimes, o que impõe a manutenção da prisão em garantia da ordem pública”, entendeu o juiz Atalá Correia.

Veja fotos da época da prisão:

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A organização criminosa comandada pelo agora condenado atua em toda capital do país no tráfico de drogas e armas, homicídios, lavagem de dinheiro e outros delitos.

Uma característica que chama a atenção é a violência com que a facção atua na eliminação de desafetos e traficantes rivais, fazendo uso de pistolas de grosso calibre de última geração, com acessórios que aumentam o poder de fogo, como seletores de rajadas e carregadores estendidos.

Durante as investigações, o Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) identificou que o alvo passou por alguns estados até se estabelecer na fronteira entre Brasil e Paraguai, de onde supostamente enviava drogas e armas para o grupo na capital do país.

À época, Wiliam foi preso em um imóvel residencial e não reagiu à ação dos policiais. Na residência foi encontrada uma pistola calibre 9 mm, com carregador estendido e grande quantidade de munições. Após a detenção, o suspeito foi imediatamente conduzido à cidade de Dourados (MS) e transportado para Brasília pela aeronave da Divisão de Operações Aéreas (DOA).

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