Lecino Filho, líder do movimento negro no DF, morre vítima da Covid-19
Lecino, mais conhecido como Leleo, ao lado de outras lideranças negras é criador do bloco afro Asé Dúdú
atualizado
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Lecino Ferreira da Silva Filho, uma das mais importantes lideranças do movimento negro em Brasília faleceu, nesse domingo (16/5), vítima de Covid-19. O repórter fotográfico tinha 64 anos e teve insuficiência renal e problemas pulmonares agravados pelo novo coronavírus.
Na vida profissional, atuou como assessor de comunicação do Conselho Nacional de Serviço Social e repórter fotográfico dos Ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia. Trabalhou no Jornal Comunidade, na Revista Plano Brasília, no Sindsep/DF e no Sindser.
Na década de 80, recém-chegado da Bahia, Lecino, mais conhecido como Leleo, ao lado de outras lideranças negras criou o bloco afro Asé Dúdú, pioneiro na valorização das raízes africanas no carnaval de Brasília e importante projeto cultural para a juventude.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF) e a Comissão de Jornalistas Profissionais do DF (Cojira-DF) emitiram nota lamentando a morte: “Nos despedimos de Leleo na certeza de que seu exemplo de compromisso, alegria e força seguem a inspirar as novas gerações. Enlutados, nos solidarizamos com os amigos e com a família, especialmente a filha Anna Clara Adami.”