Laudo aponta que PM encontrado em cisterna morreu após estrangulamento
De acordo com o IML, Jacob Vieira da Silva, 60 anos, morreu após sofrer um traumatismo craniano e ser estrangulado
atualizado
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O laudo preliminar do Instituto de Medicina Legal (IML) apontou que o policial militar da reserva Jacob Vieira da Silva, 60 anos, morreu após sofrer um traumatismo crânio encefálico e ser estrangulado. O corpo da vítima foi encontrado nessa terça-feira (18/7) na cisterna da chácara do enteado dele, localizada na Cidade Ocidental, Entorno do DF.
O homem estava desaparecido desde o dia 10 de julho, quando foi visto pela última vez no condomínio em que morava, em Santa Maria.
Segundo consta no laudo, Jacob teria sido atingindo ainda por um objeto perfurocontundente. O resultado final da autópsia deve indicar qual foi a dinâmica do assassinato da vítima.
O militar era um dos donos da Cooperativa de Transportes de Cidade Ocidental (Cooptrocid-GO). Na data em que sumiu, Jacob faria vistoria em um ônibus, em Planaltina (GO). No entanto, teria recebido uma ligação com aviso de que o serviço ocorreria, na verdade, na Cidade Ocidental (GO).
Nas gravações, é possível ver o momento em que o carro que levaria o PM até o local da vistoria, um Ford Ka branco, chega à casa dele. Na mesma região, outras câmeras de segurança filmaram o veículo enquanto passava pela rua.
Assista:
Corpo encontrado em cisterna
Após receberem uma denúncia anônima de que havia um mau cheiro vindo de uma uma chácara da Cidade Ocidental (GO), policiais acharam o corpo do homem dentro de uma cisterna.
Os familiares já fizeram o reconhecimento e confirmaram se tratar de Jacob. Segundo eles, o velório do policial está previsto para ocorrer nesta quinta-feira (20/7).
O corpo estava envolto em um plástico, amarrado e escondido dentro do poço. Conforme apurado, a chácara onde a vítima foi encontrada pertence a um enteado dele, que seria filho de sua ex-mulher.
As buscas ocorreram em uma área rural da Cidade Ocidental (GO), no Entorno do Distrito Federal. A mobilização das forças segurança começou nessa segunda-feira (17/7), mas, devido ao volume de lama e água no poço, os trabalhos seguiram ao longo do dia seguinte.
O caso é investigado pela 33ª DP (Santa Maria).