Lancha que pegou fogo no Lago Paranoá não é irregular, diz Marinha
Em nota, a Capitania dos Portos informou que a embarcação Barbarella está devidamente registrada
atualizado
Compartilhar notícia
Após o incêndio ocorrido nesse domingo (25/2) com uma lancha no Lago Paranoá, deixando cinco pessoas feridas, a Marinha do Brasil, por meio do 7º Distrito Naval, divulgou nota, no início da tarde desta segunda-feira (26), informando que a embarcação Barbarella está devidamente registrada na Capitania Fluvial de Brasília e não tem pendências.
Ainda de acordo com o comunicado, “as causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente serão apuradas em inquérito instaurado” pela Marinha.
O incêndio
O caso ocorreu às 13h46 deste domingo (25), próximo à barragem do Lago Paranoá. O fogo foi controlado pelo dono e piloto da embarcação, identificado como Maurício Leal Freitas. Ele utilizou três extintores portáteis para eliminar as chamas.
Valderina Leopoldina Lopes, de 47 anos, mulher do condutor, o filho dela, Patrick Lopes Andrade Pontes, 23, e a amiga da família Bruna Mendes Garcia, 22, tiveram queimaduras de primeiro e segundo graus em diversas partes do corpo. A caçula, de 16 anos, chegou ao hospital com ferimentos no rosto, braço, tórax e perna.Conforme informou o Corpo de Bombeiros, a explosão aconteceu no momento em que as vítimas deram partida no motor. A família foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros e recebeu atendimento no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com a direção do local, eles sofreram queimaduras por chama direta devido à explosão do maquinário.
Nenhum dos passageiros precisou ser internado. Eles receberam analgesia e curativos e foram liberados, com orientação de retorno para o ambulatório de queimados do hospital.
Confira:
O Corpo de Bombeiros informou, ainda, que o proprietário da lancha se feriu levemente. Ele ajudou os militares a levar o barco para a margem mais próxima, perto da barragem do Paranoá. Depois, a rebocá-lo ao Clube Motonáutica, no Setor de Clubes Norte. Só então o dono da embarcação procurou atendimento médico.
De acordo com um funcionário do Motonáutica, que pediu para ter o nome preservado, Maurício adquiriu a lancha, batizada de Barbarella, de um outro cliente do clube, há 30 dias.