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Justiça solta casal preso por maus-tratos em clínica de reabilitação

Suspeitos haviam sido detidos na segunda-feira (6/2) sob suspeita de maus-tratos contra os pacientes da clínica de reabilitação que geriam

atualizado

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Viatura da PCDF em clínica de reabilitação
1 de 1 Viatura da PCDF em clínica de reabilitação - Foto: Divulgação/PCDF

A 3ª Vara de Entorpecentes do DF colocou em liberdade Wendel Ferreira dos Santos, 41 anos, e Adriana Maria Ribeiro, 39, casal dono de uma clínica de reabilitação para dependentes químicos preso pela 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) na madrugada de segunda-feira (6/2) sob suspeita de maus-tratos contra os pacientes da unidade.

Mesmo em liberdade provisória, o casal terá de seguir determinações decretadas pela Justiça, como: obrigação de manter o endereço atualizado e proibição de se ausentar do DF.

“Ficam os autuados advertidos de que o descumprimento das medidas acima poderão acarretar a decretação de sua prisão preventiva”, destaca a decisão, em audiência de custódia.

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A investigação começou há cerca de 6 meses, após um homem de 50 anos morrer no interior do estabelecimento sem sinais de violência
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Na residência do casal foram encontradas medicações sem as devidas receitas médicas, receituários em branco e uma arma de fogo falsa

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A investigação começou há cerca de 6 meses, após um homem de 50 anos morrer no interior do estabelecimento sem sinais de violência

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O caso

A investigação da Polícia Civil do DF (PCDF) começou há cerca de 6 meses, após um homem de 50 anos morrer no interior do estabelecimento sem sinais de violência. De acordo com testemunhas, práticas de maus-tratos eram comuns no local. A investigação apontou que os pacientes eram tirados de suas famílias à força e, após a internação, submetidos a espancamentos.

Ainda segundo as testemunhas, caso não concordassem com as regras estabelecidas, eram obrigados a ingerir altas doses de medicamentos, que os deixavam dopados. Tais fatos ocorreriam com o aval dos donos da clínica.

A investigação prosseguiu e, com o laudo cadavérico da vítima de 50 anos em mãos, foi constatado que o homem morreu por intoxicação aguda por substâncias exógena (como remédios), indicando que ele foi submetido a altas doses de medicamentos que não estavam prescritos para o tratamento.

A 18ªDP pediu à Justiça a interdição temporária do estabelecimento, o que foi concedido.

Na residência do casal foram encontradas medicações sem as devidas receitas médicas, receituários em branco e uma arma de fogo falsa. Os dois responderão pelos crimes de homicídio, maus-tratos e tráfico de drogas.

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