Justiça marca para maio julgamento de Marinésio por morte de Genir
Segundo as investigações, o cozinheiro estuprou e matou a vítima. Depois, escondeu o cadáver. O crime ocorreu em junho de 2019
atualizado
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O Tribunal do Júri de Planaltina marcou para 16 de maio o julgamento do maníaco Marinésio dos Santos Olinto pelo assassinato de Genir Pereira de Sousa, 47. O crime ocorreu em junho de 2019.
Segundo as investigações, o cozinheiro estuprou e matou a vítima. Depois, escondeu o cadáver. O Ministério Público do DF (MPDFT) enviou denúncia em outubro de 2020 pedindo condenação por estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado por se tratar de motivo torpe, devido à condição do sexo feminino (feminicídio), com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.
Genir estava em uma parada de ônibus, na DF-250, quando Marinésio se aproximou dela e se ofereceu para transportá-la de carro. A diarista aceitou a ajuda e entrou no veículo. Após o embarque, o criminoso dirigiu por uma estrada de terra, onde estuprou e matou Genir. O corpo foi escondido em uma região de mata, e Marinésio fugiu do local.
Vítimas
Marinésio é acusado de outros casos que envolvem feminicídio e violência sexual contra mulheres. Ele já foi condenado pela morte da advogada Letícia Curado a 37 anos de prisão, crime ocorrido em agosto de 2019.
Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maníaco em série, o cozinheiro foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, numa área isolada do Paranoá, em 2018.