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Justiça mantém prisão dos acusados pela maior chacina do DF

O juiz entendeu que é preciso que todos os cinco homens presos por participação no caso permaneçam encarcerados até julgamento

atualizado

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arte de vítimas da chacina do DF em fundo vermelho
1 de 1 arte de vítimas da chacina do DF em fundo vermelho - Foto: Arte/Metrópoles

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve a prisão dos acusados de participar da maior chacina da capital federal. Dez pessoas da mesma família foram assassinadas em janeiro deste ano.

O juiz entendeu que é preciso que todos os cinco homens presos por participação no caso permaneçam encarcerados até o julgamento, que deve ocorrer nos primeiros meses de 2024.

A decisão vale para Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa, Carlomam dos Santos Nogueira, Fabrício Silva Canhedo e Carlos Henrique Alves da Silva.

“Conforme consta dos autos, a prisão foi decretada visando resguardar a ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta dos fatos criminosos, circunstância a evidenciar periculosidade social dos agentes. Nesse contexto, a adoção de medidas cautelares diversas da prisão não se mostram adequadas/suficientes”, escreveu o magistrado.

Relembre o caso

O crime terminou com 10 pessoas da mesma família assassinadas, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina. A chácara em que parte das vítimas morava, no Itapoã, avaliada em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos para matá-las.

Segundo a Polícia Civil (PCDF), Gideon Batista e Horácio Carlos, que eram funcionários de Marcos, queriam o terreno para vendê-lo em seguida. O plano, então, era assassinar toda a família para tomar posse do imóvel.

Os criminosos começaram a planejar a chacina em outubro. No dia 23 daquele mês, alugaram o cativeiro onde manteriam as vítimas. Em dezembro, a ex-mulher de Marcos Antônio, Cláudia Regina Marques de Oliveira, 55, vendeu uma casa por R$ 200 mil. Assim, o plano dos criminosos passou a envolver, também, o restante da família de Marcos.

Em 28 de dezembro, Marcos Antônio, a esposa dele, Renata Juliene Belchior, 52, e a filha do casal, Gabriela Belchior de Oliveira, 25, foram rendidos. O primeiro a ser morto foi Marcos Antônio, no mesmo dia, segundo a PCDF

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