Justiça mantém prisão de homem que matou assistente social enforcada
Edilson de Sousa Nascimento está preso desde sábado (23/11), por suspeita de assassinar a assistente social Bertha Victoria Kalva Soares
atualizado
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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a prisão de Edilson de Sousa Nascimento (foto em destaque), 35 anos. Ele foi preso no sábado (23/11) e é considerado o principal suspeito de matar a assistente social Bertha Victoria Kalva Soares, 27.
O investigado, que coleciona uma longa ficha criminal, cumpria liberdade condicional e usava tornozeleira eletrônica, por causa de um estupro seguido de tentativa de homicídio cometido em 2012. Nesse domingo (24/11), ele passou por audiência de custódia em decorrência da prisão em flagrante pelo feminicídio.
O corpo de Bertha foi encontrado na sexta-feira (22/11), em Ceilândia, com lesões e sinal de estrangulamento. Um dia após o feminicídio, Edilson foi preso no Condomínio Vista Bela, na mesma região administrativa em que a assistente social foi encontrada morta.
Os dois haviam se conhecido três dias antes, segundo trocas de mensagens obtidas por meio das investigações da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). O suspeito teria simulado uma amizade com Bertha, mas a matou e ateou fogo ao veículo dela depois do assassinato. O corpo da jovem foi achado próximo ao local onde estava o carro incendiado.
A descoberta do feminicídio ocorreu após o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) ser chamado para atender a uma ocorrência de incêndio em automóvel, no Condomínio Vista Bela, por volta das 23h50 de sexta-feira (22/11).
Quando equipe de socorristas chegou ao local, encontrou um Fiat Uno Mille prata em chamas. Os militares extinguiram o fogo e, na madrugada seguinte, foram acionados mais uma vez. Eles receberam a informação de que havia o corpo de uma mulher deixado na área de mata próximo ao ponto em que estava o carro.
Os bombeiros encontraram a vítima sem sinais vitais, e a Polícia Militar (PMDF) isolou a área para perícia e investigação da Polícia Civil (PCDF).