Justiça mantém prisão de homem que fez mulher refém em ônibus no DF
Gilliard Costa assaltou o ônibus da linha 0.054, em Samambaia, e fez uma mulher de refém. Após negociação, criminoso se rendeu
atualizado
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Gilliard Costa, de 21 anos, preso na noite de sábado (9/9) por assaltar um ônibus da viação Marechal e fazer uma mulher de refém em Samambaia, no Distrito Federal, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva na manhã desta segunda-feira (11/9), após audiência de custódia. Dessa forma, ele seguirá na cadeia até pelo menos o julgamento.
Segundo o juiz Fellipe Figueiredo de Carvalho, responsável pelo caso, Gilliard apresenta “especial periculosidade e ousadia ímpar, tornando necessária a constrição cautelar para garantia da ordem pública”.
“Não se olvide que o custodiado mencionou nesta audiência que responde a processo criminal por tentativa de homicídio no estado de Goiás. Desse modo, a prisão provisória encontra amparo na necessidade de se acautelar a ordem pública, prevenindo-se a reiteração delitiva e buscando também assegurar o meio social e a própria credibilidade dada pela população ao Poder Judiciário”, finalizou o juiz.
Por volta das 19h de sábado, Gilliard assaltou o ônibus da linha 0.054, na altura da QI 416 de Samambaia, e fez uma mulher de refém.
Em imagens enviadas ao Metrópoles, era possível ver que ele estava armado com uma faca e a segurava na altura do pescoço da vítima. Uma testemunha contou que o criminoso estava tão alterado que chegou a jogar dinheiro pela janela do coletivo.
Após mais de uma hora de tensão, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) lançou bombas de efeito moral no coletivo e o bandido se rendeu e libertou a vítima. Após o desfecho, as centenas de pessoas em volta da cena aplaudiram o trabalho da PMDF.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima, de 59 anos, foi atendida no local com uma crise nervosa e encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Riacho Fundo II, enquanto o autor do crime recebeu atendimento na ambulância e seguiu para a delegacia.
Atiradores de elite chegaram a se posicionar em prédios da região, mas não precisaram atuar.