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Justiça mantém prisão de acusado de matar filha de PM do DF a facadas

Decisão da Justiça de Goiás foi tomada após audiência de custódia. Gilmarcos de Oliveira Coutinho admitiu ter matado filha de PM do DF

atualizado

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Homem negro preso em viatura da polícia, sem camisa e com calça jeans - Metrópoles
1 de 1 Homem negro preso em viatura da polícia, sem camisa e com calça jeans - Metrópoles - Foto: Material obtido pelo Metrópoles

A 1ª Vara Criminal de Luziânia converteu a prisão de Gilmarcos de Oliveira Coutinho, 23 anos, em preventiva. A decisão foi proferida após audiência de custódia realizada na tarde desta quinta-feira (28/11). Gilmarcos foi preso por ser o principal suspeito de matar a facadas Samira Alves Lima, 36. A vítima era filha de Aluízio Lima, policial militar da reserva do Distrito Federal.

“Acabei pegando uma faca na cozinha e estocando mais de sete facadas nela. Deixei a vítima jogada em um corredor, peguei a chave do carro e fugi”, confessou ao ser preso por policiais militares de Goiás. Ele acrescentou que os dois costumavam usar drogas juntos e que, na data do crime, os dois discutiram antes de o assassino decidir matar Samira.

O juiz Victor Cimini entendeu que houve brutalidade no crime e, por isso, optou por manter a prisão do suspeito.

“Pelos elementos colhidos no auto de prisão em flagrante, verificase a existência de meio cruel e a brutalidade da conduta, em tese, praticada pelo custodiado, uma vez que desferiu diversos golpes de faca contra a vítima, a qual por se tratar de pessoa do sexo feminino, possui compleição física mais frágil e menor poder de reação em face às investidas do suposto autor dos fatos”, escreveu.

Prisão

Militares do 2º Batalhão de Choque da PMGO o encontraram em Formosa (GO), também no Entorno, e o levaram à Polícia Civil do município. Horas depois, o suspeito foi transferido para a 1ª Delegacia de Polícia de Luziânia, onde o boletim de ocorrência foi registrado.

Samira foi dada como desaparecida no último sábado (23/11), quando carro dela foi encontrado no Lago Norte, próximo ao setor Taquari. Pelas mídias sociais, o pai dela chegou a pedir ajuda para encontrá-la.

O corpo dela foi achado dentro do apartamento onde ela morava, no Jardim Ingá, na tarde dessa segunda-feira (25/11), após quatro dias sem dar notícias a parentes e amigos.

Após ser acionado pelo pai da vítima para que registrasse boletim de ocorrência, o ex-namorado de Samira, Rogerio Mundim França, 43, tentou procurá-la no antigo endereço, mas descobriu que ela havia se mudado para Luziânia sem informar à família.

Ao descobrir o novo apartamento onde a ex morava, Rogério foi ao local e encontrou a porta fechada, além de ouvir um som “muito alto”. Após entrar pela janela, encontrou a vítima morta, com sinais de facada nas costas. Samira deixou três filhos, de 12, 15 e 16 anos.

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