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Justiça mantém preso motorista bêbado que atropelou adolescente no DF

Condutor fugiu do local, mas acabou preso minutos depois. Vítima teve um edema na cabeça, porém, recebeu alta para se recuperar em casa

atualizado

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Acidente no Riacho Fundo I
1 de 1 Acidente no Riacho Fundo I - Foto: null

Durante audiência de custódia de Manoel Bezerra da Silva, 48 anos, na manhã desta sexta-feira (21/10), a Justiça do Distrito Federal decidiu mantê-lo preso preventivamente. O acusado foi detido em flagrante por dirigir sob efeito de álcool e atropelar Sophia Magalhães de Castro Browne, 14 anos, na quarta-feira (19/10), no Riacho Fundo 1.

A juíza que analisou o pedido de conversão da prisão de flagrante para preventiva considerou que a medida é necessária para “resguardo da ordem pública”.

“A sociedade não tolera mais esse tipo de comportamento, e conceder uma liberdade provisória em um caso como esse seria um abalo à própria credibilidade do Poder Judiciário. Em razão disso, e diante da gravidade dos fatos, não há alternativas senão converter a prisão em flagrante em preventiva, para garantia da ordem pública”, declarou a magistrada.

Sophia Magalhães foi internada com suspeita de traumatismo craniano, mas recebeu alta na manhã de quinta-feira (20/10), para se recuperar em casa. Na hora do atropelamento, a jovem usava um colete para a coluna.

Veja imagens gravadas após o atropelamento:

 

Antes de atropelar Sophia, Manoel dirigia em alta velocidade, quando bateu em um Honda Civic e, depois, atingiu a adolescente. A jovem aguardava na calçada para atravessar a rua. O motorista fugiu sem prestar socorro à vítima, mas foi encontrado momentos depois e detido.

Policiais militares encontraram uma lata de cerveja aberta no carro de Manoel. O condutor apresentava fala enrolada, tinha olhos avermelhados, aparência sonolenta e exalava “forte odor etílico”. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi levado para a 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).

Na unidade policial, o delegado de plantão verificou que o motorista não tinha Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os investigadores entenderam que Manoel assumiu o risco de matar quando dirigiu sem o documento e após ingerir bebida alcóolica.

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