Justiça mantém condenação de acusado de atropelar e matar amigo no DF
Militar do Exército morreu atropelado por Matheus de Lima Araruna. Réu havia ingerido bebida alcoólica e foi condenado por homicídio culposo
atualizado
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A Justiça do Distrito Federal manteve a condenação de Matheus de Lima Araruna pelo homicídio culposo — não intencional — do militar do Exército Guilherme Soares de Sousa, em Brazlândia.
O crime ocorreu em janeiro de 2019, em Brazlândia, quando a vítima tinha 21 anos. Matheus e Guilherme eram amigos, e o acusado havia ingerido bebida alcoólica antes de dirigir e atropelar o militar.
O réu havia sido condenado em primeira instância. Porém, apesar de manter a prisão, a 2ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) reviu a decisão e, por unanimidade, reduziu o prazo definido para suspensão do direito de dirigir de Matheus de dois anos para dois meses.
O processo detalha que Matheus estava na companhia de Guilherme e de uma terceira pessoa. Depois de consumir bebida alcóolica com os amigos, o acusado assumiu a direção de um Fiat Tor, engatou a marcha à ré sem prestar atenção aos arredores e atropelou o amigo, que ficou preso contra uma parede.
A condenação por homicídio culposo resultou do entendimento de que Matheus não teve intenção de cometer o crime, mas agiu com imprudência, pois poderia prever as consequências da ação de ingerir bebida alcoólica e assumir a direção de um veículo.
À época, o teste de alcoolemia ao qual Matheus foi submetido apontou concentração de 0,64 ml de álcool por litro de ar alveolar. Valores acima de 0,33ml/L implicam pena criminal.