Justiça manda ônibus e metrô circularem durante a greve geral
A decisão é do Renato Borelli, da 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, atendendo a pedido do governo federal
atualizado
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Ônibus e metrô terão de operar com no mínimo 30% da frota, nesta sexta-feira (30/6), durante a greve geral de diversas categorias. A decisão é do juiz Renato Coelho Borelli, da 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, atendendo a um pedido da União.
Caso a ordem seja descumprida, os sindicatos dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Terrestres de Passageiros Urbanos (Sinttrater-DF) e dos Metroviários (SindMetrô/DF) terão de pagar multa de R$ 2 milhões cada. As entidades também podem ser responsabilizadas administrativa, cível e criminalmente, caso desobedeçam à ordem.
Apesar da decisão, o Metrô-DF informou que os trens não podem funcionar com 30% do efetivo, uma vez que o percentual é insuficiente para garantir a segurança da operação.
Movimento marcado
Dezenas de categorias prometem aderir à paralisação marcada pelas centrais sindicais. Os servidores e trabalhadores da iniciativa privada cruzarão os braços contra as reformas trabalhista e da Previdência nas principais cidades do país.
No Distrito Federal, rodoviários e metroviários também anunciaram a adesão ao movimento. Se a decisão for seguida à risca, quem depende de transporte público (cerca de um milhão de pessoas) ficará sem ter como se deslocar na capital do país por 24 horas.
Por meio das redes sociais, o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal confirmou que irá cruzar os braços. Motoristas e cobradores trocarão os postos de trabalho pela participação em manifestações na área central da cidade. De acordo com a previsão dos trabalhadores, os coletivos devem ficar sem circular das 4h de sexta-feira (30) até o mesmo horário de sábado (1º/7).
Os sindicatos foram acionados, mas até agora não se manifestaram sobre a decisão judicial. (Aguarde mais informações)