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Um ano após morte de empresário, policial civil vai a júri popular

Paulo Roberto Gomes Bandeira é acusado de atirar contra Gustavo Gero Soares depois de proferir supostos xingamentos racistas

atualizado

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Arquivo Pessoal
1 de 1 - Foto: Arquivo Pessoal

O policial civil de Goiás Paulo Roberto Gomes Bandeira, 52 anos, vai a júri popular um ano após ser acusado de matar, a tiros, o engenheiro civil e empresário Gustavo Gero Soares, 25 anos (foto em destaque). Nesta quinta-feira (14/3), o Tribunal do Júri de Taguatinga marcou o julgamento para 21 de maio, às 9h.

O crime aconteceu na QNL 9/11, em Taguatinga Norte, em 12 de maio de 2018. Segundo o boletim de ocorrência, registrado na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Centro), Bandeira teria discutido com a vítima e um amigo dela, Carlos Augusto Moreira Galvão, então com 26 anos, após presenciar os rapazes urinando em um muro.

A investigação aponta que houve uma discussão, mas tanto os jovens quanto Bandeira, a princípio, afastaram-se do local. De acordo com depoimento de Carlos Augusto, depois de irem a uma distribuidora de bebidas e voltarem à rua para entrar no carro, o policial civil os avistou novamente e proferiu xingamentos racistas direcionados a ele. Gustavo teria reagido em defesa do amigo e desferido um soco no homem.

Ainda segundo o relato do amigo da vítima, o agente goiano foi ao próprio carro, sacou uma pistola calibre .40 e disparou uma vez no chão e outra contra o empresário. Carlos Augusto teria entrado em luta corporal com o agressor e levado uma coronhada antes de conseguir desarmá-lo.

A Polícia Militar chegou em seguida, prendeu Bandeira em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio e apreendeu a arma do acusado. Durante o processo, ele foi indiciado por homicídio qualificado. Na sequência, o suspeito foi conduzido ao Hospital Regional Taguatinga (HRT) e, posteriormente, à 12ª DP, onde prestou depoimento.

No interrogatório, o policial goiano alegou ter agido em legítima defesa e classificou os disparos como acidentais. A família realizou uma passeata, uma semana depois, para pedir por justiça e condenar os atos de violência.

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