Ultimate Fight OAB-DF. Chapas rivais trocam socos antes de debate
Evento de candidatos à presidência da OAB-DF é marcado por pancadaria entre apoiadores de Paulo Roque e partidários de Juliano Costa
atualizado
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Os momentos que antecederam o debate dos candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Distrito Federal (OAB-DF), na noite desta quarta-feira (11/11), foram tensos, com troca de socos e empurra-empurra. Por volta das 19h, membros da chapa dos candidatos Paulo Roque (OAB Independente) e Juliano Costa (Somos mais Ordem) entraram em confronto, atrasando em uma hora o início do evento.
Bruno Espiñeira, candidato ao Conselho Federal e integrante da chapa de Roque, estava entre os envolvidos na briga e relatou que o grupo de Costa quis tirar os rivais das cadeiras em que estavam. “Eles gritavam, xingavam e provocavam. Chegamos aqui às 16h para garantir nossos lugares”, disse Espiñeira. O Metrópoles tentou conversar com os integrantes da chapa de Juliano que estavam no confronto, mas eles minimizaram o ocorrido e disseram que a situação estava normalizada.Paulo Roque condenou a violência. “O que aconteceu hoje não é o que pregamos. Nossa militância não ataca ninguém. Foi um ato isolado que não apaga a festa bonita que tivemos hoje.” Juliano Costa, no entanto, minimizou o caso. “Não foi uma briga, só uma confusão. Quem briga são as ideias, não as pessoas.”
Após o incidente, o debate teve início. O auditório Joaquim Nabuco, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), ficou lotado. Para atender à demanda, um telão foi colocado próximo à entrada.
Candidatos
“A ordem perdeu o protagonismo de outrora. A sociedade hoje sente o silêncio da nossa instituição.” Foi com essa frase que o candidato Paulo Roque respondeu a primeira pergunta do encontro sobre o papel institucional da Ordem.
Juliano Costa comentou que a OAB, hoje, precisa ter uma posição cada vez mais ativa em seu papel institucional e salientou a necessidade de que os membros não tenham vínculos políticos.
Último a responder, Délio Lins (Pró-Advogado), esclareceu que a sociedade precisa ser representada e que haja sempre um diálogo permanente com a população.