Tribunal do Júri condena homem que assassinou rival em marcenaria
Para a Justiça, Antônio João Valeriano usou meio cruel
atualizado
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O Tribunal do Júri de Águas Claras condenou, nesta terça-feira (4/9), Antônio João Valeriano pelo homicídio de Francisco Antônio Marinho, qualificado pelo emprego de meio cruel. O homem foi condenado a 14 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado.
O réu foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por homicídio qualificado com o uso de meio cruel. O crime ocorreu em 30 de agosto de 2017, dentro do galpão de uma marcenaria em Vicente Pires. De acordo com a ação, Antônio Valeriano desferiu diversos golpes com ferramentas de marceneiro contra a vítima.
Com base nos autos, ambos haviam ingerido bebida alcoólica. Conforme afirmou o MPDFT, o emprego de meio cruel foi decorrente da “multiplicidade de golpes aplicados contra a vítima, impondo-lhe sofrimento intenso e desnecessário”. A defesa, por sua vez, sustentou as teses de “homicídio privilegiado, na modalidade simples, refutando a qualificadora trazida pelo órgão ministerial”.
Reunidos na Sala Secreta, os jurados acolheram a tese da acusação, “respondendo afirmativamente aos quesitos condenatórios e negativamente ao quesito para absolvê-lo”.
Na sentença, o juiz-presidente do júri ressaltou que as consequências do crime foram graves, visto que a vítima deixou um filho de aproximadamente 10 anos, que dependia financeiramente do pai para sobreviver. O réu respondeu ao processo preso e não terá direito de recorrer da sentença em liberdade. (Com informações do TJDFT)