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TRE-DF soma cinco votos contra Liliane Roriz por compra de votos

A distrital já havia sido condenada por irregularidades na campanha de 2010. Nesta segunda (12), em nova ação, desembargador pediu vista

atualizado

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Câmara Legislativa do Distriti Federal – Brasília – DF 04/10/2016
1 de 1 Câmara Legislativa do Distriti Federal – Brasília – DF 04/10/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Em julgamento no Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) na noite desta segunda-feira (12/12), cinco dos sete desembargadores votaram pela condenação da distrital Liliane Roriz (PTB) por compra de votos e falsidade ideológica na campanha de 2010. A pena, caso ela seja condenada, é de quatro anos de prisão em regime semiaberto e multa de R$ 52 mil.

Embora já haja maioria formada, o desembargador Everardo Gueiros pediu vista. Dessa forma, até que o resultado seja proclamado, os demais juízes podem mudar o entendimento.

Em março deste ano, Liliane foi condenada no TRE-DF pelos mesmos crimes e recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No entanto, como surgiram novas testemunhas que confirmaram um segundo episódio de compra de votos, o Ministério Público Eleitoral abriu mais uma ação. Esse segundo processo teve o julgamento iniciado nesta segunda (12).

Segundo o advogado de Liliane, Eri Varela, a defesa só se manifestará após o julgamento ser concluído.

De acordo com as ações movidas pelo Ministério Público Eleitoral, Liliane ofereceu vantagens indevidas a eleitores na disputa por uma vaga na Câmara Legislativa e também não declarou, na prestação de contas da campanha, despesas com apoiadores que trabalharam para ela.

Drácon
Foi a segunda vez nesta segunda-feira (12) que Liliane se viu às voltas com o Judiciário. Pela manhã, ela obteve uma vitória, quando o Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) negou pedido de abertura de inquérito contra a deputada.

A ação foi apresentada por Celina Leão (PPS), que acusava a colega de falso testemunho e de apagar informações relevantes no celular e nos computadores da Câmara Legislativa durante as investigações da Operação Drácon.

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