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Travestis acusadas de matar colega vão a júri nesta segunda

Assassinato teria sido motivado pela briga por pontos de prostituição. Crime ocorreu em janeiro de 2017

atualizado

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1 de 1 ágatha - Foto: Facebook/Reprodução

Começa nesta segunda-feira (17/02/2020) o julgamento das travestis acusadas de participação no homicídio triplamente qualificado de Ághata Lios (foto em destaque). O crime ocorreu em janeiro de 2017 e será levado a júri popular.

Serão julgados os réus Daniel Ferreira Gonçalves – nome social Carolina Andrade ou Carol; Deyvisson Pinto Castro (Lohanny Castro); Greyson Laudelino Pessoa (Bruna Alencar); Francisco Delton Lopes Castro (Samira), e Letícia Oliveira Santos, que é acusada de ser a mandante do crime.

O homicídio de Ágatha aconteceu no final da tarde de 26 de  janeiro de 2017, dentro do Centro de Distribuição dos Correios, que fica no Setor G Sul, em Taguatinga, onde ela fazia ponto.

De acordo com denúncia do Ministério Público, os acusados, fazendo uso de “instrumentos perfuro-cortantes”, golpearam a vítima até a morte. O assassinato teria ocorrido, supostamente, em decorrência da disputa pelo ponto de prostituição.

Na época, o Metrópoles noticiou a guerra pelos pontos de prostituição na região do setor industrial de Taguatinga Sul. Na ocasião, a reportagem conversou com uma travesti que detalhou o esquema de exploração sexual liderado por cafetões e traficantes.

O crime ocorreu dentro de uma central de distribuição dos Correios, próximo ao local onde ela costumava fazer ponto.

Registrada como Wilson Julio Suzuki Júnior, Ágatha morreu após levar golpes de facão. Filmado pelas câmeras de segurança, o assassinato foi motivado por inveja, vingança e disputa por ponto de prostituição.

Toda a investigação foi conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin).

Fotos de Ágatha Lios:

9 imagens
A travesti costumava fazer ponto em Taguatinga Sul, local onde foi assassinada
A morte da travesti acabou revelando um grande esquema de prostituição no DF
Ágatha costumava viajar por todo o Brasil atrás de novos clientes
A polícia conseguiu identificar as cinco envolvidas no assassinato
A travesti era natural de Porto Velho (RO) e teria vindo para o DF para ganhar dinheiro com programas sexuais
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Ágatha foi morta em 26 de janeiro de 2017 por um grupo de quatro travestis — a quinta envolvida é acusada de emprestar a arma do crime

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A travesti costumava fazer ponto em Taguatinga Sul, local onde foi assassinada

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A morte da travesti acabou revelando um grande esquema de prostituição no DF

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Ágatha costumava viajar por todo o Brasil atrás de novos clientes

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A polícia conseguiu identificar as cinco envolvidas no assassinato

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A travesti era natural de Porto Velho (RO) e teria vindo para o DF para ganhar dinheiro com programas sexuais

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Antes de morrer, Ágatha teria suplicado por sua vida

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Os policiais identificaram que Ágatha tinha se desentendido com outra travesti, o que teria motivado sua morte

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Outras tavestis tinham inveja da beleza de Ágatha e resolveram matá-la

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Duas das suspeitas de matar Ágatha, Carolina Andrade e Lohanny Castro, fugiram do DF e foram presas após assaltarem um homem em Manaus (AM). De acordo com informações da Polícia Civil do estado, elas roubaram o cliente na Rua das Missões, no bairro Colônia Terra Nova, zona norte da cidade.

Segundo informações que constam no Boletim de Ocorrência, a dupla agiu com violência e levou R$ 500, óculos, relógio, cordão e o celular do homem, após uma discussão devido a um programa sexual. O dinheiro estava escondido nos ânus das suspeitas.

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