TJDFT nega reintegração de posse a membros destituídos do Pros
Pedido do ex-presidente da Fundação da Ordem Social foi negado por haver vários processos com teor parecido em varas diferentes
atualizado
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O juiz Edílson Enedino das Chagas, da 23ª Vara Cível de Brasília do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), negou, nesta segunda-feira (20/01/2020), o pedido de reintegração e manutenção de posse da sede da Fundação da Ordem Social aos membros destituídos do Pros.
A ação foi formulada pelo ex-presidente da fundação Felipe do Espírito Santo (em pé na imagem em destaque), ligado ao grupo do presidente destituído Eurípedes Júnior.
No pedido, além da reintegração, Espírito Santo pede indenização. O juiz Edílson Chagas consultou o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), que se manifestou pela improcedência da matéria.
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Para o magistrado, a negativa foi motivada pelos diversos processos relacionados ao assunto da destituição do diretório nacional do Pros. Segundo o juiz, a decisão poderia entrar em conflito com outras que correm nos tribunais da 21ª Vara Cível de Brasília. Por isso, o processo foi remetido a esse órgão.
Crise
Em 11 de janeiro, o então presidente nacional do Pros, Eurípedes Júnior, foi destituído do cargo após reunião do diretório nacional da sigla. Por unanimidade, os integrantes da legenda aprovaram as medidas disciplinares previstas no estatuto.
Para eles, a permanência de Eurípedes ficou “insustentável” após inquérito da Polícia Civil de Goiás, que foi remetido à Justiça Federal, acusando o agora ex-presidente de desvio dos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral, além de lavagem de dinheiro.
Em outro caso, ocorrido em 8 de janeiro deste ano e revelado pelo Metrópoles, Eurípedes é acusado de agredir fisicamente a própria filha na sede da sigla, em Planaltina de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.