Técnica em enfermagem flagrada furtando drogarias do DF usará tornozeleira
Ela esteve na 4ª DP nesta segunda-feira (27/7) para prestar depoimento sobre o caso, mas ficou em silêncio
atualizado
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A Justiça do Distrito Federal instituiu o uso de tornozeleira eletrônica à técnica de enfermagem flagrada por câmeras de segurança furtando drogarias.
Sueli do Nascimento Ferreira é alvo de investigação da 4ª Delegacia de Polícia (Guará). Segundo o delegado João Ataliba, a acusada esteve na unidade policial nesta segunda-feira (27/7) para prestar depoimento. Ela permaneceu em silêncio.
A decisão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) manda que Sueli cumpra pena em regime domiciliar, podendo sair apenas em casos de emergência hospitalar.
A Vara Criminal do Guará também proibiu sua aproximação de farmácias do DF. À PCDF, a profissional de saúde afirmou apenas que recebe acompanhamento psiquiátrico.
Vídeo
Em um vídeo divulgado pelos investigadores da Polícia Civil do DF, é possível ver a mulher em ação. Nas filmagens, Sueli furta em uma farmácia na QE 11 do Guará I, de onde levou seis produtos cosméticos e causou um prejuízo de R$ 1.124,49.
As imagens mostram a técnica de enfermagem colocando objetos retirados das prateleiras em uma cesta e outros dentro da própria bolsa. Vai para o caixa e sai sem pagar por esses últimos.
Confira:
Presa cinco vezes
As investigações apontam que, com o mesmo modus operandi, Sueli do Nascimento Ferreira atua desde 2018, foi presa em flagrante cinco vezes e furtou produtos em nove drogarias do DF. Havia ainda sete outros inquéritos policiais com o nome dela. O mais antigo aponta para 2003, enquanto o mais recente foi instaurado no dia 24 de maio de 2020.
E mais: são investigadas 22 ocorrências policiais em que a mesma mulher consta com autora ou suspeita. Depois do furto no Guará, Sueli foi presa em flagrante em uma farmácia de Ceilândia, mas pagou fiança e acabou liberada.
Na casa dela, havia remédios e cosméticos lacrados, a bolsa e a calça utilizadas pela suspeita nos furtos do Guará.
Se condenada, a acusada pode pegar uma pena de 1 a 4 anos de prisão para cada furto. Como a polícia continua a investigação, o nome e o vídeo foram divulgados para identificação de possíveis novas vítimas.