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Segurança acusado de estupro desabafa no Facebook e afirma ter sido perseguido injustamente

Vinte e quatro horas depois de a polícia anunciar que não havia provas para indiciá-lo, Wellington Monteiro usa a rede social para dizer que teve a “vida devastada”. Caso segue para análise do Ministério Público

atualizado

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1 de 1 wellingtonvale - Foto: Reprodução/Facebook

O segurança Wellington Monteiro publicou neste sábado (13/2) uma nota de desabafo em uma rede social, reafirmando inocência quanto à acusação de estupro durante uma festa de Ano Novo em um clube, há dois meses. O desabafo foi feito um dia após a Polícia Civil do DF anunciar o laudo pericial que concluiu não ter havido violência sexual contra a vítima.

Ainda assim, o caso segue para ser analisado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e pode ter novos desdobramentos.

No texto, Monteiro afirma que “a verdade apareceu, embora o pesadelo não tenha chegado ao fim”. O segurança ainda relata que sua vida pessoal e profissional foi prejudicada com a repercussão do caso. ” Perdi todos os contratos de minha empresa, minha família foi devastada, recebi ameaças de morte, fui condenado nas redes sociais”. 

Foram quase 02 meses de pesadelo. Porém, confiei na justiça, pois sabia que ela viria. A Delegacia da Mulher confirmou…

Publicado por Wellington Monteiro em Sábado, 13 de fevereiro de 2016

 

Relembre o caso
No início deste ano, uma jovem de 24 anos relatou em uma rede social que havia sido estuprada por um segurança da festa de Réveillon no Setor de Clubes Norte. Segundo a mulher, o funcionário a levou para uma área de terra, onde alguns carros estavam estacionados. “Eu estava completamente vulnerável, com muito medo. Um dos carros estava estacionado de ré para o cerrado, então atrás do carro só havia vegetação. Ele me virou de costas e sem a menor cerimônia me estuprou”, afirmou a vítima na época.

A acusação ganhou grande repercussão na mídia e nas redes sociais. Pouco tempo depois, o suposto estuprador foi identificado. Wellington Monteiro, porém, rebateu a versão da vítima e afirmou que a relação sexual teria ocorrido de forma consentida.

Laudo
Uma investigação foi aberta pela Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). Nessa sexta (12), o laudo pericial constatou que não houve violência sexual por parte de Monteiro. A entrevistas com testemunhas também não mostraram indícios de que a vítima estava indefesa. Assim, o inquérito acabou sem o indiciamento do acusado.

A Deam informou, por nota, que em diligências realizadas o suposto autor foi identificado e ouvido, momento em que confirmou a relação sexual, porém acrescentou que foi consentida. Também foram ouvidas diversas testemunhas, que informaram ter havido “um prévio envolvimento entre as partes ainda dentro da festa e que ambos saíram da festa de mãos dadas.”

O texto destaca, ainda, que “a vítima foi submetida a exame de corpo de delito, em qual não foi possível constatar a incapacidade de reação.”

O Metrópoles tentou contato com a jovem que fez a denúncia e os advogados que a representam, mas não obteve retorno das ligações.

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