Roberto Jefferson vira réu por homofobia após votação virtual do STF
Apenas os ministros André Mendonça e Kássio Nunes Marques divergiram do relator, Alexandre de Moraes
atualizado
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O ex-deputado federal Roberto Jefferson virou réu por homofobia, incitação ao dano em patrimônio da União e calúnia. A votação no plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) foi concluída nesta sexta-feira (24/6).
Alexandre de Moraes, relator da ação, optou por aceitar as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em agosto de 2021. Apenas os ministros André Mendonça e Kássio Nunes Marques divergiram e os outros sete magistrados seguiram o voto de Moraes.
A maioria favorável à investigação já havia sido formada em fevereiro, mas o julgamento foi suspenso após pedido de vista de Nunes Marques.
A denúncia do Ministério Público aponta diferentes situações em que o ex-parlamentar teve condutas que infringem o Código Penal, como o incentivo à invasão do Senado Federal e “praticar vias de fato contra senadores, especificamente dos que integram a CPI da Pandemia, com o intuito de impedir o livre exercício do Poder Legislativo, e que também incentivou o povo brasileiro a destruir, com emprego de substância explosiva, o prédio do Tribunal Superior Eleitoral”.
Além disso, Jefferson teve falas de teor homofóbico, como quando afirmou, em entrevista à Jovem Pan, que a população LGBTI+ representa a “demolição moral da família”.
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