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Policial do DF que atirou contra ex-namorado é condenada a 12 anos

Paula de Carvalho Baptista baleou o ex-companheiro três vezes, mas não atingiu nenhum órgão letal. Motivo seria fim de relacionamento

atualizado

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policial civil Paula de Carvalho Baptista, que baleaou o namorado
1 de 1 policial civil Paula de Carvalho Baptista, que baleaou o namorado - Foto: Facebook/Reprodução

O Tribunal do Júri condenou, a 12 anos e 6 meses de prisão, a policial civil Paula de Carvalho Baptista, acusada de balear o ex-namorado Carlos Augusto Conforte. O julgamento teve início na segunda (26/2) e foi concluído nesta terça (27). O crime ocorreu em 25 de julho de 2015, por volta das 21h20, em via pública. O homem foi atingido por três tiros.

No entanto, as balas não acertaram nenhuma região letal e ele foi socorrido rapidamente. De acordo com o Ministério Público, o crime teve motivação torpe, pois foi praticado porque a acusada não se conformava com o fim do relacionamento que mantinha com a vítima.

De acordo com o processo, o casal estava junto havia três anos e quatro meses quando o homem decidiu se separar. Ao juiz, durante uma das audiências acompanhadas pelo Metrópoles em 2016, Carlos contou que, mesmo separado, a policial insistia em procurá-lo. Em alguns momentos, os dois se relacionavam, mas a vítima não tinha intenção de voltar a namorar a acusada, que, segundo ele, era ciumenta.

“Uma semana antes dos disparos, descobri um dispositivo de escuta eletrônica na minha casa. Informei a ela que levaria o caso para a delegacia. Ela disse que poderia prejudicá-la e me pediu para conversar. Quando cheguei, ela foi para o quarto e voltou com uma arma de fogo apontada para a minha cabeça”, disse ele.

No dia do crime, o homem relatou que a policial chegou até ele e disse: “Então quer dizer que você vai terminar comigo?”. Logo em seguida, Carlos escutou um tiro. Atingido nas costas, ele teria conseguido correr, mas acabou caindo. Um segundo disparo acertou a barriga dele e o último a boca.

Metrópoles não conseguiu contato com a defesa da policial. A prisão em flagrante de Paula foi convertida em preventiva e, posteriormente, passou a ser cumprida sob forma de prisão domiciliar, de acordo com decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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