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Oficial da PM acusado de atentado ao pudor será julgado nesta segunda

Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues foi denunciado por ter supostamente assediado uma garçonete e uma sargento em 2012

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Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues, atentado violento ao pudor
1 de 1 Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues, atentado violento ao pudor - Foto: Reprodução/R7

O tenente-coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues, acusado de atentado violento ao pudor por supostamente molestar duas mulheres em um bar em Vicente Pires, em 2012, será julgado nesta segunda-feira (16/5). Em 2014, o militar se envolveu em outro episódio polêmico, quando teria sido encontrado com sinais de embriaguez, desmaiado em uma viatura oficial, com uma arma pistola .40 fora do coldre, em um posto de gasolina de Águas Claras. O militar teve que ser levado para casa por dois outros policias. O processo corre na Vara de Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT).

A Corregedoria da PM indiciou o militar e, seguindo o mesmo entendimento, a Promotoria Militar denunciou Feitosa por atentado violento ao pudor. Mesmo depois de ser denunciado por crime sexual e embriaguez em horário de trabalho — duas situações que foram alvo de apuração interna e constrangeram a Polícia Militar do Distrito Federal —, o coronel foi escolhido chefe do Departamento de Logística e Finanças (DLF) do subcomando-geral da corporação. A nomeação foi publicada no Diário Oficial do DF em janeiro deste ano, conforme mostrou reportagem do Metrópoles.

Assédio
Na época da acusação de atentado violento ao pudor, Feitosa comandava o Batalhão de Trânsito (BPTran) da Polícia Militar do DF. Uma das vítimas do assédio era garçonete do comércio e tinha 22 anos quando ocorreu o fato. Ela contou, na ocasião, que o agressor a tocou de forma abusiva e a convidou para sair.

A outra mulher, uma sargento da Polícia Militar e colega de farda do tenente-coronel, tentou socorrer a garçonete. Segundo a ocorrência, a policial tinha saído do trabalho e passava no local quando viu o tumulto. Ela parou o carro, mas disse que também foi destratada pelo homem.

O assédio à garçonete teria ocorrido quando ela limpava o chão após o militar ter derramado bebida. A jovem o teria repreendido e saiu de perto, mas diz que ele não se conformou e foi atrás dela. Teria, então, a segurado pelo braço e tentado beijá-la à força. Mais uma vez ela evitou o incômodo. Cansada de ser importunada, pediu ajuda ao patrão.

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