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Motorista que matou ciclista Raul Aragão será julgado nesta quinta

Jovem foi atropelado entre as quadras 406 e 407 Norte, no dia 21 de outubro de 2017. Condutor foi denunciado por homicídio culposo

atualizado

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1 de 1 raul-aragão-ciclista-840×577 - Foto: Facebook/ Divulgação

O motorista que atropelou e matou o ciclista Raul Aragão Rocha, 23 anos, em 21 de outubro de 2017, será julgado nesta quinta-feira (22/2). Johaan Homonnai, 18, foi denunciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A audiência no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) está marcada para as 14h30.

Com a hashtag #RaulVive!, a mãe do ciclista, Renata Aragão, convidou amigos e familiares pelas redes sociais para participarem do julgamento. “Esperamos que isso contribua para evitar que outros casos assim aconteçam. Hoje, quem mata no trânsito quase não é responsabilizado. As penas são brandas. Mas a vida de um jovem foi perdida de forma abrupta. E isso é muito triste”, desabafou Renata ao Metrópoles.

Raul foi atropelado entre as quadras 406 e 407 Norte. Estudante da Universidade de Brasília (UnB), ele voltava para casa depois de almoçar no Restaurante Universitário. O ciclista chegou a receber socorro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte ao acidente.

Voluntário da Rodas da Paz e da Bike Anjo, Raul organizava passeios ciclísticos mensais. O atropelamento provocou comoção e protestos. Amigos e parentes pediram mais segurança no trânsito para quem anda de bicicleta.

Veja:

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Raul e sua paixão: a bicicleta
Helder Luís Rocha, pai de Raul, diz que acidente foi uma "fatalidade"
Ciclistas usaram nariz de palhaço durante o velório
Tristeza e comoção no velório
Ciclistas acompanharam o velório
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Parentes e amigos foram de bicicleta para o velório

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Raul e sua paixão: a bicicleta

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Helder Luís Rocha, pai de Raul, diz que acidente foi uma "fatalidade"

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Ciclistas usaram nariz de palhaço durante o velório

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Tristeza e comoção no velório

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Ciclistas acompanharam o velório

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Ciclistas acompanharam o velório: choro e emoção

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Acusação
Johaan Homonnai permaneceu no local após a colisão. O rapaz realizou o teste do bafômetro, que não acusou embriaguez. As investigações apontaram que o motorista trafegava a 95km/h quando atingiu o ciclista. A velocidade máxima permitida no local do acidente é de 60km/h. O laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Civil apontou que a vítima foi arrastada por 38 metros após o choque, atingindo o canteiro central da via.

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